A aventura da Aloy continua em um jogo lindo, com mapa extenso e cheio de detalhes!
Horizon Forbidden West é a continuação do aclamado Horizon Zero Dawn, que conta a saga da corajosa Aloy. E, assim como o primeiro, é um jogo para quem gosta de uma boa história e bastante luta contra máquinas.
Porém, essa sequência tão esperada traz um mundo extenso com um novo esquema de habilidades e missões a perder de vista. Confesso que nas primeiras horas de jogatina eu fiquei tão maravilhada com a beleza do game, quanto sobrecarregada com a quantidade de informações.
Por isso, segue um guia sem spoilers sobre a narrativa para ajudar a começar bem o jogo, seja você um recém-chegado ou um fã da franquia!
1. Loot (quase) sem limites!
Quem já desbravou outros games de mundo aberto, sabe bem como a limitação no inventário é algo difícil de gerenciar. No Horizon Forbidden West, no entanto, esse não é um problema e, por isso, a recomendação é que você pegue tudo o que encontrar. (Fica aqui um agradecimento aos desenvolvedores <3)
Na realidade, há sim um limite de recursos, armas e armaduras que Aloy pode carregar. Porém, o jogo fornece um baú que guarda automaticamente o excesso de itens em volumes generosos e que pode ser acessado em cidades e acampamentos. Através desse depósito, é possível reabastecer automaticamente os recursos essenciais, como materiais para produzir munição e armadilhas.
Dica importante: fique atento aos suprimentos. Afinal, ficar sem madeira para flechas na hora da luta não dá, né?
Também vale mencionar que os itens na bolsa da Aloy são separados por função, facilitando para o jogador saber o que é vendável e o que manter. Apesar disso, pode valer a pena manter partes valiosas, como corações de máquinas, para missões.
2. Produzindo e melhorando itens
Muitos dos itens que podem ser coletados durante o jogo servem para produzir, comprar ou melhorar armas e armaduras. Essas informações estão listadas nas notas dentro do jogo, mas pode ser difícil lembrar de tudo!
Nesse sentido, um dos recursos mais úteis do jogo (na minha opinião) é o de criar uma missão. A função fica no canto inferior direito da tela e pode ser usada para coisas dentro do inventário ou peças em uma loja.
Com isso, dá para visualizar no mapa onde encontrar os itens, como áreas com máquinas ou plantas específicas. Também fica mais fácil saber em qual comerciante voltar, porque cada um tem uma gama diferente de mercadorias.
Sobretudo, já aviso algo triste: além das máquinas, os bichinhos do jogo também dão recursos preciosos e precisam ser caçados.
3. Use e abuse dos diferentes tipos de munição, armas e armaduras
Para quem já jogou o Zero Dawn, há uma diferença para o Horizon Forbidden West nesse quesito.
Não que o primeiro jogo não tivesse diversas opções de armas, munição e armaduras. Contudo, uma vez que o jogador encontrava certos itens era possível continuar com eles sem ter que trocar.
Já o Oeste Proibido não apenas permite um arsenal de equipamentos, como demanda que esses sejam usados para o inimigo certo. Com combates difíceis e milhares de opções, analisar as fraquezas e defesas do oponente, bem como os tipos de dano das suas armas se torna crucial.
4. Árvores de habilidades
Talvez uma das questões que mais traz dúvida seja a das skills. As árvores de habilidades do Horizon Forbidden West são divididas em categorias como guerreiro, caçador e sobrevivente.
Cada um desses grupos prioriza um estilo de jogo. Por exemplo, se você gosta de furtividade, provavelmente não deveria focar em desenvolver a categoria de luta primeiro, certo? Por outro lado, há habilidades que favorecem a todos, como as de sobrevivência que aceleram a recuperação de vida ou aumentam o dano.
Para jogar, é possível tanto fazer um mix, quanto ir a fundo com um dos focos de habilidades. De qualquer modo, o jogador deve tomar suas decisões com cuidado, pois não há forma de realocar os pontos. Pelo menos, ainda não!
Portanto, entenda os mecanismos de jogo, escolha o estilo que mais combina com você e aproveite as vantagens em armas e ataques.
5. Faça tudo e fale com todo mundo
Principalmente ao começar um jogo cheio de detalhes, como é o Horizon Forbidden West, explorar bem as áreas iniciais é fundamental. São nessas missões, sejam primárias ou secundárias, que o jogador encontra os tutoriais do mecanismo do game.
Por exemplo, a exploração do mundo é muito mais ampla que no predecessor, não dependendo apenas de suportes e marcações bem-posicionadas. Há dispositivos que ajudam na subida e descida e, como isso é primordial para o jogo, vale aprender bem.
As missões são marcadas com pontos de exclamação verde, mas é preciso passar próximo da área para encontrá-los. Elas também podem aparecer apenas mais tarde e não quando você descobre o local.
Além disso, há rumores, marcados com um losango verde com exclamação, que podem ser ouvidos e dão dicas quanto a situação da região.
Mesmo no início, existem áreas bloqueadas e enigmas que só poderão ser resolvidos mais tarde na história. Mas não se preocupe, porque Aloy não deixa você gastar seu tempo inutilmente e já avisa logo de cara.
Preparado para jogar Horizon Forbidden West?
A história do jogo se inicia poucos meses após os acontecimentos do Horizon Zero Dawn. Então, para quem não jogou o primeiro, vale se inteirar sobre o que se passou. Aliás, tem até uma retrospectiva na primeira vez que você o inicia, mas ela é bem breve.
Particularmente, eu optei por viver novamente a jornada do primeiro para continuar com o Oeste Proibido. E não me arrependo de nada!
Dito isso, um jogo com mapa aberto, possibilidades de criar perfis diferentes de habilidades e muita história boa demanda tempo. Para concluir o Horizon Forbidden West são necessárias ao menos 25 horas. Já quem gosta de fazer tudo que é possível (como eu) deve encerrar com cerca de 60 horas.
E aqui também fica a minha dica final! De fato, são muitas missões para resolver e áreas para explorar, mas encarar essa aventura de forma completa é uma experiência que vale a pena. <3
Enfim, explore, converse, lute e se fortaleça para enfrentar o Oeste Proibido!
Imagens: captura de tela do jogo no PS5
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Jornalista, apaixonada por tecnologia, boas histórias e gatos. Dragon Age e Mass Effect são parceiros de vida e revividos ao menos uma vez por ano. Senhor dos Anéis também é maratona obrigatória. Seguindo o lema “old but gold”, segue descobrindo bons jogos, livros e filmes nada novos, mas ainda assim sensacionais!
