A nova vilã da franquia chegou com tudo!

Castlevania: Noturno chegou na Netflix depois de nossa espera ansiosa, e não é nada menos do que glorioso!

Spin-off da série Castlevania, a nova série pega elementos do original e os torna ainda melhores. Como o primeiro Castlevania, ele se concentra em um membro do clã de caçadores Belmont tentando matar vampiros. O problema, como sempre, é que não queremos necessariamente que os heróis matem todos os vampiros…

Imagem: Netflix

Não é que eu não torça por Richter Belmont e companhia, mas essa franquia tem um jeito todo seu de tornar os vilões muito envolventes. Até as criaturas noturnas estão mais bonitas dessa vez. Em vez de Drácula ser o grande vilão, agora temos Erzsebet Bathory, uma vampira que parece ter herdado as melhores características da antecessora Carmilla e quer mudar a realidade criando uma noite eterna onde os vampiros possam dominar o mundo.

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Não se contentando em ser apenas uma mera vampira, Bathory se transformou em uma deusa. Ela até se autodenomina o “messias vampiro”. Para se tornar poderosa, Bathory afirma ter matado a deusa Sekhmet. Bathory bebeu o sangue da antiga deusa egípcia para absorver todo o poder que ela possuía. Sekhmet tem rosto de leoa e é uma das divindades solares do panteão egípcio. Usando o poder de Sekhmet, Bathory se transforma em uma leoa vampira híbrida e literalmente move a lua e os céus para atingir seu objetivo.

Mas de onde vem o nome “Bathory”?

Assim como o Drácula da primeira série Castlevania, Erzsebet Bathory também é baseada em uma pessoa real. Erzsebet, ou Elizabeth Báthory, viveu na Hungria de 1560 a 1614. Ela foi acusada de ser uma das assassinas em série mais prolíficas da história. Como nobre, Báthory tinha acesso a dinheiro, terras e servos. De acordo com as acusações, ela torturou e matou centenas de empregadas em sua casa. Supostamente, mais de 300 pessoas afirmam ter visto evidências de seus crimes. Espalhou-se a notícia de que ela beberia ou se banharia no sangue de suas vítimas para manter sua beleza e aparência jovem. Após a sua prisão e condenação, ela passou os últimos anos da sua vida numa torre do Castelo de Csejte. Por conta disso, ela ficou conhecida como “A condessa sangrenta” e “A condessa Drácula”.

Imagem: Representação em pintura da histórica Erzsebet Báthory

As lendas populares rotularam Báthory como vampira, e é nelas que Noturno se baseia para criar sua vilã épica. Nos anos mais modernos, entretanto, historiadores e autores questionaram se Báthory de fato foi uma assassina. Parece um pouco estranho que em 1600, 300 pessoas pudessem atestar sua culpa. Existem também teorias de que sua religião ou status de mulher solteira rica levaram às acusações e conspirações, e que ela não teria de fato cometido nenhum crime. Quer ela tenha sido uma assassina ou vítima de homens gananciosos, Báthory ainda vive na lenda e como uma incrível vampira fictícia.

Matéria traduzida e adaptada de: The Mary Sue

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