A campanha do novo quadrinho de Fabrício Martins e Laura Jardim está no Catarse até o dia 14 de outubro!
Os autores Fabrício Martins e Laura Jardim, criadores de Oblivion (2° lugar no Prêmio Geek de Literatura e best-seller na Amazon), iniciaram campanha no Catarse para lançar a história em quadrinho Longe de Tudo.
A HQ tem letras de Caule e cores de João Henrique Belo, autor (junto com Gabriel Nascimento) e desenhista da aclamada A Menor Distância Entre Dois Pontos é uma Fuga (obra vencedora do prêmio CCXP e finalista do Prêmio Jabuti).
O financiamento coletivo na modalidade Flex, oferece recompensas como descontos especiais, prints, materiais de papelaria e histórias lançadas anteriormente pelos autores, como Oblivion. Você apoiar o projeto com valores a partir de R$10 até 14 de outubro aqui.
A narrativa
A história se passa em um futuro distópico, onde a guerra das máquinas contra a humanidade aconteceu. E poucos sobreviveram. Hoje, as pessoas não usam mais tecnologia eletrônica com medo das máquinas. E os robôs se isolaram em grandes cidades onde não convivem com os humanos. O único ponto em comum entre as espécies é a guerra e a destruição.
Mas em uma floresta, distante dos conflitos, o inusitado acontece. João Henrique, um solitário humano, conhece Arthur, um robô que aparenta não compartilhar da aversão entre as duas “espécies”.
Inicialmente, a relação entre eles é pautada no medo e no desentendimento. Mas aos poucos, as necessidades para a sobrevivência e a vontade de afastar a solidão, superaram as barreiras entre humanos e máquinas. E em um mundo distópico, bem longe de tudo, surge uma amizade.
A narrativa é toda composta por pequenos contos que retratam essa amizade, ao longo de muitos anos, compartilhando histórias, memórias e segredos.
Os personagens
João Henrique – Não sabemos muito sobre o passado de João. Somente que ele fugiu das cidades, onde aconteceram os maiores conflitos entre máquinas e humanos, e foi para as florestas mais distantes. Afinal, as máquinas não foram construídas para sobreviver na vastidão selvagem. Também sabemos que João odeia robôs profundamente e ele vai usar todas as oportunidades para deixar isso claro.
João foi inspirado em John Henry, o protagonista do, talvez, primeiro combate Homem vs Máquina. John Henry nasceu escravo, por volta de 1840, na Carolina do Norte. Negro, com mais de um metro e oitenta, e com cerca de noventa quilos, John contava com a força de vários homens, e era considerado um gigante para época. John Henry foi libertado após a Guerra Civil Americana e foi trabalhar como construtor de ferrovias. Segundo a lenda, John Henry venceu uma corrida contra uma máquina perfuradora, para preservar os empregos de seus colegas, mas acabou morrendo no processo, com seu martelo ainda na mão.
Arthur – É um robô com uma compleição física de um humano, mas é impossível confundi-lo com um. Apesar de ser um robô, ele é curioso e aprecia atividades contemplativas e artísticas. João não entende como um robô foi parar no meio da floresta, um ambiente nitidamente inadequado para um robô, mas logo descobre que ele se adaptou bem à vida isolada.
Seu nome “de fábrica” é JCN-11.00. Uma homenagem a uma das mais famosas inteligências artificiais da ficção (e do conflito homem vs Máquina): Hal-9000, de 2001 – Uma Odisséia do Espaço. Algumas fontes afirmam que o nome HAL deriva de IBM, onde cada letra de HAL é exatamente uma anterior às letras de IBM. Já Arthur, tem as letras posteriores e seu nome “humano” é o mesmo do criador de Hal 9000: Arthur C. Clarke.
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Jornalista, Especialista em Gestão da Comunicação e Mestra em Análise do Discurso. Rpgista de longa data, trekker (Vida longa e próspera!) e whovian (Allons-y!)… Gosto da natureza, de literatura, HQs, cinema, séries de TV, rpg, board games, de música boa (rock and roll) e de nerdices em geral! Adoro preparar quitutes e receber os amigos. Insisto em ser feliz e sou altamente convivível! E amo o Leo – o maridão e personal-particular-chef!!!
