O pesadelo dos nerdolas aconteceu! MuAHaHAha!!!

Mentira, gente. Ele sempre estava aí. Diana nunca foi hétero, tá? Deem uma lida neste post aqui que explicamos.

Enfim!

Fãs e criadores de quadrinhos há muito tempo reconhecem que a bissexualidade da Mulher Maravilha é cânone. Mesmo assim, nunca chegamos a ver Diana de Themyscira em um relacionamento abertamente romântico com uma mulher, mas Diana finalmente consegue uma super namorada na minissérie de doze partes, Dark Knights of Steel.

Escrito por Tom Taylor, que nos deu o bissexual Jon Kent em Superman (ehehehe, ele mesmo): Son of Kal-El, com arte de Yasmine Putri, Dark Knights of Steel mostra os heróis de DC em um mundo de fantasia onde  Super-Homem e Batman são irmãos.

Também conhecemos a irmã de Super-Homem, a princesa Zala-El, que mora em Themyscira e tem um relacionamento romântico com Diana. Na segunda edição, Diana conforta Zala ao descobrir que Jor-El foi assassinado.

É empolgante ver a sexualidade de Diana, que foi amplamente relegada ao subtexto e piscadelas de cabeça, abordada nos quadrinhos desta forma. Os filmes da Mulher Maravilha não reconhecem isso, e provavelmente continuarão não reconhecendo no futuro próximo. Enquanto a DC apresenta vários personagens LGBTs na televisão através do Arrowverse, super-heróis homossexuais ainda estão aparecendo bem lentamente nas telonas.

Os Eternos, da Marvel, por exemplo, nos deram o primeiro super-herói gay na tela com Phastos (Brian Tyree Henry) e seu marido. Mas, apesar da representação histórica, Phastos e seu marido são relegados a um punhado de pequenas cenas que não são parte integrante da trama principal, tornando-as facilmente removíveis para distribuição internacional em países que proíbem conteúdo LGBT.

Estou gostando muito de Dark Knights of Steel, que imagina um mundo onde Jor-El e Lara conseguem escapar de Krypton com Kal. Na Terra, os Els governam um reino medieval, onde lutam com um reino rival, o Reino das Tempestades, liderado por Raio Negro. É uma versão divertida de heróis clássicos, com escrita inteligente e obras de arte verdadeiramente lindas.

Em uma entrevista de 2016, o criador de quadrinhos Greg Rucka confirmou que a bissexualidade de Diana era canônica, dizendo:

E quando você começa a pensar em dar ao conceito de Themyscira o devido, a resposta é: ‘Como elas podem não estar todas em relacionamentos do mesmo sexo?’ Certo? Caso contrário, não faz sentido lógico.

Rucka continuou:

É para ser o paraíso. Você deveria ser capaz de viver feliz. Você deve ser capaz – em um contexto onde se pode viver feliz, e parte do que um indivíduo precisa para essa felicidade é ter um parceiro – ter um relacionamento romântico e sexual gratificante. E as únicas opções são mulheres. Mas uma amazona não olha para outra amazona e diz: ‘Você é gay’. Elas não fazem isso. Esse conceito não existe.

Estamos entusiasmados para ver onde esse relacionamento vai, e esperamos que Diana e Zala fiquem juntas e se tornem o casal poderoso dos nossos sonhos na DC.


Texto traduzido e adaptado do The Mary Sue.

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