Miss América está vindo para o meu coração <3

O Universo Cinematográfico da Marvel fez muitas coisas incríveis. Fez arcos de histórias que definem personagens, nos deu super-heróis para torcer, apesar das circunstâncias terríveis de nosso mundo em 2021, e criou um mundo pop no qual vale a pena investir. O que ainda precisa ser trabalhado é a representação de não-branca e LGBTQ. E é aí que entra a América Chavez, também conhecida como Miss América.

América é a representação que eu estava esperando.

E só o pensamento de que ela fará sua estreia no cinema em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura me deixa emocionada e com os olhos um pouco marejados. Por quê? Porque nunca vimos alguém como América nas telonas em um filme do MCU. Por um lado, ela é latina. Sim, tivemos Ghost Rider em Agentes da S.H.I.E.L.D. e Miles Morales em Homem-Aranha: No Aranhaverso. Mas nunca tivemos um super-herói latino em um filme live-action da MCU, muito menos uma super-heroína latina.

É por isso que estou tão animada pra ver a Xochitl Gomez assumir o papel de América.

Créditos de Imagem: Leon Bennett/Getty Images para a Netflix

Pelo que eu vi na série O Clube das Babás, ela tem o ímpeto de deixar uma marca eterna. Nunca vi alguém como ela que se parecesse com latinos, falasse espanhol ou carregasse as tradições de uma mulher latina entrar no multiverso da Marvel como uma super-heroína. Já era hora e mal posso esperar.

Saber que Gomez está trabalhando atualmente em Doutor Estranho 2 nos dá essa sensação eufórica de esperança e pertencimento que não era sentida desde que vimos Mulher Maravilha cruzar a “No Man’s Land”. Porque a representação muda as pessoas. Isso permite que eles se vejam sob uma nova luz, quem são os heróis da história e que não precisam se contentar com o que quer que Hollywood esteja lhes dando no momento.

America Chavez faz parte dessa representação positiva das mulheres latinas (ao contrário do que houve com Yara Flor, por exemplo). Ela também é o tipo de representação que é necessária como uma personagem lésbica. América não foi apenas criada por duas mulheres, mas ela é assumidamente parte da comunidade LGBTQ. E com o histórico sombrio da Marvel quando se trata desse tipo de representação em seus filmes e séries, sua história é muito necessária.

Porque assim como a América sendo um super-heroína latina pode mudar a vida de uma pessoa e fazê-la sentir que pode ser a heroína de sua própria história, também pode ser parte da comunidade LGBTQ. E isso parece um golpe duplo que não estávamos esperando, então estamos muito feliz de estar experimentando essa nova etapa porque, novamente, a representação é importante.

Agora estou contando os dias até que Gomez ganhe vida como Miss América. Só sei que terei a mesma reação de euforia que tive em Mulher Maravilha e Capitã Marvel.  Mal podemos esperar!


Texto traduzido e adaptado do: TheMarySue | Imagens: Marvel

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