Confira as principais mudanças no perfil dos gamers nos últimos anos!

O mundo dos jogos ganha cada vez mais adeptos de diferentes nações, faixas etárias e até mesmo via dispositivos variados. O público é bem amplo e cada vez mais quebra estereótipos da imagem de um jogador padrão. 

Por isso, separamos alguns destaques de relatórios que mostram esse universo ao redor do mundo, como o The Gaming Playbook, da Global Web Index (GWI), e no Brasil, como o Pesquisa Game Brasil.

Quem está jogando?

Como a própria GWI mostra em seu relatório, há uma legião muito maior de jogadores do que as pessoas imaginam. Tanto que a expectativa é que a receita da indústria de games ultrapasse US$200 bilhões, em 2023.

“É um clichê quase tão antigo quanto o videogame em si, mas persiste o estereótipo de que os jogadores são jovens, muitas vezes anti-sociais e homens. É uma imagem que foi reforçada por representações negativas do público na TV e no cinema”.

Trecho inicial do capítulo “Choose your character” do The Gaming Playbook da GWI

Atualmente, 86% dos usuários na internet jogam em algum dispositivo, sendo que os jogadores de dispositivos móveis (smartphones ou tablets) são destaque de audiência. Já a idade média do jogador fica entre 32 e 36 anos. 

Embora o público mundial de jogadoras tenha crescido 14% nos últimos três anos, o perfil dos jogadores ainda é majoritariamente masculino. Diferente do que acontece no nosso país, como mostra o levantamento da Pesquisa Game Brasil 2021.

Por aqui, as mulheres correspondem a 51,5% do total de pessoas que jogam. Enquanto a faixa etária mais comum dos brasileiros jogadores é de 20 a 24 anos. 

Diversão para gamers 50+

Cresce o número de gamers entre 55 e 64 anos
Foto de Tima Miroshnichenko no Pexels2

Apesar da idade do perfil dos gamers ficar entre os 30, essa não foi a faixa etária que mais cresceu nos últimos anos no universo dos jogos. 

Comparando os dados de 2018 até 2020, o público entre 55 e 64 anos ficou no topo do ranking de crescimento, com um aumento de 32%, seguido por avós, com 28%. 

De forma geral, isso acontece porque os jogos se tornaram uma maneira de passar tempo em família, unindo avós com netos. Da mesma forma, casais também aproveitam os games para se divertir juntos.

Jogos e dispositivos em destaque

Além do perfil mudar continuamente, os gêneros de jogos também sofrem oscilações na demanda. Sendo assim, os que mais cresceram desde 2018 foram:

  • 24% – simulação
  • 15% – puzzle
  • 15% – estratégia
  • 14% – battle royale

Inclusive, aqueles que recentemente viraram febre se encaixam nessas categorias, como o Fortnite e o Animal Crossing.

Outro ponto interessante é que cada vez mais os jogadores são multiplataformas, alternando entre dispositivos móveis, consoles e PC. 

Segundo a pesquisa da PGB 2021, por exemplo, 41% dos brasileiros que são gamers jogam todos os dias no smartphone ou tablet. As experiências de jogo em videogames e PCs são mais espaçadas na semana.

Público abrangente é possibilidade de um universo gamer mais acolhedor

Infelizmente, ainda acontecem muitos casos de intolerância e discriminação em jogos online, fóruns e até competições. 

Situações assim sempre foram graves, mas se tornam ainda mais delicadas em um momento como o que vivemos. Afinal, quem nunca jogou para escapar um pouquinho da realidade?

Por isso, esperamos que essas mudanças de perfil dos gamers, que mostram um público diverso, contribuam também na construção de um ambiente mais aberto, seguro e acolhedor para quem quiser jogar. 


Fonte do texto: Game Industry, Global Web Index, Pesquisa Game Brasil, Forbes

Crédito da imagem destacada: Foto de Ketut Subiyanto no Pexels

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