Deus falou, tá falado.
No início desse mês, o ator Morgan Freeman gravou um vídeo incentivando as pessoas a se vacinarem contra o COVID-19, e como todos sabem que ele é deus, talvez seja uma boa ideia seguir a sua palavra.
Vejam a seguir:
O ator de 83 anos fez o anúncio de utilidade pública informando que já foi vacinado e que todos que confiam nele deveriam se vacinar assim que possível. E diz:
Eu não sou um médico, mas acredito na ciência. E me disseram, que por algum motivo, as pessoas confiam em mim. Então estou aqui pra dizer que confio na ciência e que fui vacinado. E se você confia em mim, você também será vacinado. Na matemática, se chama propriedade distributiva. Nas pessoas, é chamado cuidar uns dos outros. Sejam vacinados. Ajudem a tornar o mundo um lugar mais seguro para que possamos aproveitar uns aos outros novamente.
Infelizmente, isso fez com que algumas pessoas respondessem com mensagens do tipo “eu não confio mais no Morgan Freeman”, pelo fato dele confiar na ciência (wtf?). Ou será pelo fato de ele incentivar que as pessoas sejam vacinadas para que a pandemia não dure por mais alguns anos? Sim, o problema claramente envolve muita desinformação e desconfiança. Mas esse negacionismo sobre a vacina está claramente tornando as coisas muito piores do que precisariam ser. E isso é chocante.
O problema é que peças como essa, que incentivam a vacinação, basicamente atingem um público que já planeja ser vacinado de qualquer maneira. A mensagem não chega aos conspiracionistas que espalham mensagens falsas sobre nanorobôs de controle mental, ou modificações genéticas, e tampouco ao público influenciado por esse tipo de material.
Não podemos esquecer que esse é um assunto muito sério: ser vacinado é importante e toda a pesquisa que levou ao desenvolvimento das vacinas foi feita por profissionais extremamente qualificados, e não por donos de blogs de procedência duvidosa, recheados de desinformação sobre a situação atual da pandemia.
Escutem o que Morgan Freeman está dizendo. Se vacinem, usem máscara e protejam uns aos outros, porque honestamente, não sabemos quantos mais de nós poderão ser vítimas dessa doença e como nossa saúde mental suportará mais tanto tempo dentro de casa.
Fonte: TheMarySue
Débora é musicista, professora de artes, pesquisadora de sociologia de gênero. Autoproclamada otaku-não-fedida e gamer casual. A alcunha de Liao veio de um site aleatório de geração de nomes japoneses (Liao é chinês, mas tudo bem).
