O tema central desse k-drama é a família e tudo o que vem junto com ela.

Lançado em 14 de maio na Netflix, A Caminho do Céu é uma caixinha de surpresas! Tang Jun-sang interpreta Han Geu-ru, que vive com seu pai Han Jeong-u (Ji Jin-hee). Geu-ru, de 20 anos com Síndrome de Asperger, trabalha na empresa da família Move to Heaven, um serviço de limpeza de traumas que se desfaz, respeitosamente, dos pertences de recém-falecidos.

Han Geu-ruseu pai Han Jeong-u

Após a morte inesperada de Han Jeong-u logo no primeiro episódio, conhecemos Cho Sang-gu (Lee Je-hoon), seu irmão distante que agora passará por um período de teste de três meses para ser o tutor Han Geu-ru e cuidar da empresa. Se ele passar, ele ganhará o controle da confortável herança de Geu-ru.

Cho Sang-gu

Este drama combina questões importantes ao mesmo tempo em que celebra a vida das pessoas e mostra respeito às nuances da morte. Cada episódio tem uma mensagem, alguns te sacodem fazendo você querer revidar, outros vão te encher de esperança enquanto outros são apenas tristes e te levam às lágrimas.

A história toda toca temas muito profundos como trauma, violência, mal-entendidos e muito arrependimento. Sabe todo aquele drama que a gente espera? Você não vai se frustrar!

O que também torna esse drama especial é realmente a particularidade de cada episódio, então não tem tempo para ficar entediado. Enquanto alguns episódios são mais emocionais, outros episódios te mantém alerta. Mas já adianto, não é um drama de romance, ok? Tem uma coisa ou outra, mas não satisfaz alguém que está em busca de casais apaixonados e tudo o que vem com eles.

Geu-ru tem Síndrome de Asperger e é apaixonado por peixes.

Se fosse preciso resumir A Caminho do Céu em uma palavra, certamente seria família. Tem uma escrita brilhante e analisa tudo de uma perspectiva “sem julgamento”. A série mostra que estamos bem longe de sermos perfeitos como seres humanos, e a história não tenta idealizar qualquer família, amigo ou conhecido. Você se pegará analisando comportamentos e tudo é lindamente orientado por Geu-ru.
No fim das contas, percebemos que nada é preto no branco, que mau é mau e bom é bom, somos seres complexos e movidos pelos nossos traumas, vidas e experiências familiares.

Esse k-drama merece elogios por imaginar este mundo simples, mas complicado, onde a perda e a dor são muitas vezes mal compreendidas ou não aceitas, mesmo sendo um evento natural e diário.

Prepare o lencinho, hein?

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Se cuidem! 😉

 

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