Vamos meter a colher SIM!

Quantas vezes você já ouviu dizer que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”? Este é um ditado popular aqui no Brasil, e justamente por sê-lo, transmite a cultura enraizada dentro da sociedade em que foi criado. Para isso, é só observar os provérbios e ditados populares do Brasil e de qualquer outro país que você conheça (ou que queira conhecer, por que não?).

Esta frase muitas vezes é uma escusa para ajudar mulheres vítimas de violência doméstica, já que se diz que “não se mete a colher” no relacionamento alheio. Porém, muitas vezes é necessário meter a colher SIM, especialmente quando se trata de um relacionamento abusivo.

Assim, em março de 2016, surgiu a startup Mete a Colher objetivando ajudar as mulheres que sofrem de violência doméstica, estimulando a sororidade e buscando garantir que aquelas que se encontram em situação de risco encontrem forças para quebrar o ciclo de abuso.

A primeira frente de alcance da startup é o aplicativo, cuja proposta é a criação de uma rede de apoio para ajudar mulheres de todo o Brasil a saírem de relacionamentos abusivos.

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Ao baixar o aplicativo, você pode optar por pedir ajuda ou por ajudar alguém através de apoio emocional, ajuda jurídica ou oportunidade de trabalho. Após, você terá acesso a uma lista de pedidos em aberto aos quais você poderá oferecer qualquer tipo de apoio às mulheres fragilizadas com toda a situação.

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Você também pode acessar as conversas posteriormente, já que elas ficam arquivadas no seu perfil (e em segredo: apenas você e a pessoa com quem você está se comunicando terão acesso).

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Outro ponto bem bacana do aplicativo é a guia de serviços de apoio às mulheres em situação de risco, com telefones de delegacias da mulher, hospitais, postos de saúde e centros de apoio psicológico, cujos dados serão fornecidos de acordo com a localização da usuária.

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Caso esteja preocupada de alguém acessar seu aplicativo, não se preocupe: ele tem senha!

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O aplicativo ainda se encontra em fase de desenvolvimento e já se encontra disponível para Android. Se você for usuária de iOS, é possível se inscrever na newsletter e ser notificada do lançamento.

Além disso, a startup também atua através das redes sociais, produzindo conteúdo desmistificando o abuso e estimulando a sororidade. Ainda, houve o desenvolvimento de campanhas para exigir do poder público políticas de prevenção à violência de gênero. No início de 2017, as desenvolvedoras e colaboradoras Aline, Renata, Lhaís, Thaísa e Cani realizaram ação #AconteceuNoCarnaval, juntamente com a rede Meu Recife, recolhendo relatos de mulheres que sofreram assédio durante o Carnaval e apresentando-os ao poder público. Confira mais sobre esta campanha aqui.

Toda esta rede possui um financiamento contínuo coletivo no apoia.se e você pode contribuir a partir de 10 reais, com recompensas diversas, variando desde agradecimentos no site, artes em posteres, cartela de adesivos, imã de geladeira, lambe-lambe, camisetas e até anúncio mensal de divulgação de marca na fanpage ou redes sociais.

 

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Além disso, a rede fora citada no Programa Encontro com Fátima Bernardes, no Hypeness, na Revista Glamour, na Veja, no DCI, no US News (EUA) e na Welt (Alemanha).

Curtiu? Você pode baixar o aplicativo aqui, apoiar a causa aqui ou acompanhá-la nas redes sociais (facebook/instagram).

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