Quantas vezes na vida você se sentiu inadequado(a) ao sair com alguém? Quantas vezes você se sentiu pisando em ovos ou cansado(a) de joguinhos de conquista?

Em “Amor ao pé da Letra“, publicado pela Editora Companhia das Letras – Selo Ed. Paralela, Melissa Pimentel conta a história de Lauren, uma jovem americana que se agarra a uma oportunidade de trabalho em Londres para se libertar da vida infeliz que levava.tumblr-london love

Ao chegar em Londres, Lauren quer mais é aproveitar sua vida de solteira, mas não entende porque nenhum homem acredita que ela está ok assim – e que ela não é uma pessoa desesperada para fazê-los casar com ela no primeiro encontro e escolher o nome dos filhos no segundo.

Em dúvida se o problema está nesses caras ou em sua abordagem, decide transformar sua vida afetiva em uma espécie de experimento científico: vai escolher um livro com regras de relacionamento a cada mês e aplicar a leitura em seu dia a dia, fazendo anotações em um caderno para analisar depois.

A história criada por Melissa tem inspiração em sua vida: ela conta que em 2009 decidiu transformar seus encontros em experimentos sociais e criar um blog para registrar tudo isso.

Comecei o projeto porque pensei que eu era terrível em namoro.  Oito meses mais tarde, não sei se aprendi mais sobre os homens, mas sabia que estava de saco cheio de tentar me moldar em algo ou alguém que eles poderiam gostar. Agora eu estava livre – e havia chegado o tempo de começar a viver minha própria realidade, mesmo se a ideia ainda me matasse de medo.  Eu não precisava de uma muleta: já era hora de me levantar sobre meus próprios pés.

É óbvio que sua experiência atrai as mais diversas (e loucas) histórias e pessoas e confirma o óbvio que já suspeitamos: não há como colocar regras e, menos ainda, tratar relacionamentos como jogos.

A leitura de Amor ao pé da letra é muito tranquila e fluída, li praticamente em uma tacada só. Algumas coisas na escrita, como as construções de algumas frases, me incomodaram um pouco, mas nada absurdo. Ainda assim, é uma história agradável de se acompanhar.

Quando recebi a sinopse do livro, me lembrei de uma mulher que fez algo parecido: ela seguiu conselhos de revistas femininas por trinta dias. Imaginar que alguém seguiu de verdade o que os livros de autoajuda dizem sobre relacionamentos seria, no mínimo, curioso. Se eu fosse corajosa e solteira até roubaria a ideia NAU PERA

Muito bom para ler em uma tarde de domingo (oi!), dar risada e pensar em quais daquelas situações a gente já se meteu. Aproveitei para stalkear a escritora (óbvio) e achar o tal blog com as experiências dela (óbvio). Fica o link.

Divirtam-se!

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