A Place Further Than The UniverseA Story That Leads to the Antarctica ou Sora yori mo Tooi Basho é um dos animes mais bonitinhos da temporada de inverno de 2018 e com certeza merecia uma resenha, nem que fosse uma mais rápida.

A animação é adaptada do mangá – ainda em publicação – de Meme Yoimachi. Que aliás, é bem recente. Ele vem sendo serializado pela revista Comic Alive (mesma revista que publicou No Game No Life, Kimi no Na Wa e Non Non Biyori, por exemplo) desde dezembro do ano passado.

E se você é um fã de CGDCT (cute girls doing things), com certeza esse anime é pra você.

Sora yori mo Tooi Basho

Gênero: Aventura

Ano de lançamento: 2018

Estúdio: Madhouse

Temporadas: 1 em andamento com 13 episódios no total

SinopseCheia de uma esmagadora sensação de maravilha pelo mundo à sua volta, Mari Tamaki sempre sonhou com o que está além do alcance do seu cotidiano comum. No entanto, apesar de internamente ter grandes aspirações, seu medo do desconhecido e a ansiedade por causa das suas próprias limitações sempre a impediram de persegui-las. Mas agora, em seu segundo ano de ensino médio, Mari está mais determinada do que nunca a não deixar que sua juventude seja desperdiçada. Ainda assim, seu medo continua a impedi-la de dar esse passo ambicioso – isto é, até que ela se encontra com uma garota que também tem grandes sonhos.

Impulsionada pelo desaparecimento de sua mãe, Shirase Kobuchizawa tem trabalhado arduamente para financiar sua viagem à Antártica. Apesar de enfrentar diariamente a incredulidade e a ridicularização de praticamente todos ao seu redor, Shirase está determinada a embarcar na próxima expedição para a Antártica e procurar sua mãe. Inspirada pela determinação de Shirase, Mari agarra a chance de se juntar a ela. Em breve, seus esforços atraem a atenção de Hinata Miyake e Yuzuki Shiraishi. Juntas, elas partirão para o sul congelado.

Sora yori mo Tooi Basho segue a jornada cativante de quatro garotas espirituosas, todas em busca de algo que mude suas vidas.

Trailer:

RESENHA:

Arte (9/10): Como esperado da Madhouse, uma animação quase impecável (inclusive é um dos fatores que mais fazem alguns começarem a assistir o anime)! A parte mais legal da arte é como os cenários são incrivelmente realistas e bastante semelhantes aos cenários equivalentes do mundo real, como vocês podem conferir de forma auto-explicativa nesse post. Fora isso, só não ganha um dez bem bacanudo porque acho sinceramente que pecou um pouquinho no exagero das expressões faciais em alguns frames, que acabam ficando meio… Estranhas. Mas no geral é tudo bem arrumadinho.

Som (9/10): A trilha sonora do anime e a dublagem, em especial, são muito bem feitas. A trilha é muito bonita, dá pra entrar naquelas listas de música que você ouve separadamente bem fácil. Em geral ela acompanha o ritmo do gênero de vida cotidiana, com um violão aqui e ali, uma voz bem suave e de vez em quando uma orquestrada quando chegam os momentos mais emocionantes da história. Bem daorinha. As músicas de abertura e encerramento são bem legais também:

História (8/10): Basicamente, o enredo fala sobre como Mari Tamaki quer muito fazer algo significativo antes de terminar sua vida escolar. É então que ela conhece Shirase, uma menina com poucos amigos que é considerada uma estranhona pelo resto da aula e apelidada de “Antártica”, pois é só disso que ela fala o tempo todo. Mas ao contrário de seus colegas, Mari se sente comovida pela dedicação de Shirase e decide que, embora seja improvável que meninas do ensino médio consigam chegar tão longe, vai tentar ir com Shirase para a Antártica, custe o que custar. A partir daí, as duas encontram mais duas parceiras para a viagem: Hinata e Yuzumi. O quarteto se envolve em várias pequenas circunstâncias que vai cada vez mais estreitando a amizade entre elas e mostrando como o impossível na verdade muitas vezes só requer força de vontade e bem, claro, muito esforço. E elas usam todo esforço possível para ajudar a expedição para a Antártica acontecer e também para fazer parte dela – e então para sobreviver no caminho até lá.

O enredo é bem simples e o anime todo é muito simples, gira mais em torno da amizade entre as meninas e da vida cotidiana delas do que de graaaaandes aventuras. Tem sim um teor bem bacana de “wow, sair do meu país antes da maioridade e ir justo lá pra onde o Judas perdeu as botas” mas isso fica sempre num segundo plano que serve mais pra aprofundar os laços entre as meninas. Além disso, o anime explica detalhes bem interessantes de viagens e expedições para o continente gelado. Achei bem legal! De forma geral, é uma história bem levinha, com um humor bacaninha e alguns momentos de emoção que dá pra perder algumas lagriminhas! E se você estiver curioso, o humor é tipo isso:

Personagens (9/10): Todos os personagens pra mim são fantásticos (personalidades interessantes, características importantes que vão se revelando aos poucos) mas adoro as quatro protagonistas. A forma como o passado de cada uma é trabalhado te faz afeiçoar individualmente com cada uma, mesmo que só por empatia. E esse sentimento vai crescendo e ajudando a formar aquilo que falei anteriormente de estreitar os laços entre elas – de uma forma tão verdadeira e fora do clichêzão que realmente te emociona.

sora yori (3)

Comentários pessoais finais: O anime ficou com um ranking de pontuação bem alto em sites de crítica como o MAL e isso já diz muito sobre ele, considerando que são poucos os animes de temporada que conseguem realmente cativar um público tão grande como o dos seguidores do gênero de aventura. Eu diria que é o tipo de anime que te surpreende se você for ver sem nenhuma expectativa ou se simplesmente você já for acostumado com o ritmo de animes de vida cotidiana. Não vai ter reviravoltas enormes ou tramas complicadas, mas vai ser uma sensação bem gostosinha acompanhar o desenvolvimento dos personagens e descobrir como que acaba a história.

sora yori (2)


Onde assistir?

Sora yori mo Tooi Basho sai toda terça-feira na Crunchyroll.

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