Game brasileiro que ainda está em fase de financiamento e já promete!
Möira é um jogo brasileiro, pelo estúdio independente Onagro, com lançamento previsto para 2017. O game conta com o estilo plataforma de ação inspirado em títulos antigos dos portáteis da Nintendo e com inspirações assumidas de jogos como Kirby’s Dream Land, Kid Dracula, Mega Man e Wonder Boy para a sua criação. O título já foi aprovado pela Greenlight na Steam, e agora conta com um projeto no Kickstarter para financiamento coletivo.
Pelo site oficial você consegue baixar a demo, e é claro que eu não perdi a chance de experimentar também!
As surpresas (positivas!) já começam no título. Fui imediatamente transportada para o tempo em que ficava presa ao Game Boy durante horas e mais horas, jogando tudo que fosse possível nos cartuchos de 200 jogos. Möira já começa com esse tom nostálgico, trilha em 8bit e efeitos idênticos aos dos jogos daquela época de ouro do Game Boy.
O visual do jogo é incrível. Esqueça os 3D super elaborados carregados de textura. Tudo aqui é simples com pixel art maravilhosa. Espere por um visual lindo como dos clássicos como The Legend of Zelda DX, com o bônus de permitir que você escolha o esquema de cores (eu fiquei com o clássico mesmo!).
Você começa o jogo despertando em seu vilarejo, e logo descobre que um colega sumido precisa de sua ajuda. O roteiro inicial bem lembra os clássicos RPGs, o que gera a expectativa da escalada da história (o demo não vai tão longe assim, infelizmente…).
O gameplay é bem intuitivo usando: Z, X e C – além das direcionais, e logo você pega o ritmo do jogo. Aos poucos, novas teclas vão sendo adicionadas, respeitando o ritmo de aprendizado do jogador. A novidade é a habilidade especial do protagonista: você pode “roubar” a magia alheia, e é claro que, assim que pude usá-lo, eu precisei revisitar a cidade inteira, atacando cada personagem que pude encontrar 😛 !
Você também pode combinar esses poderes e gerar novas habilidades para o protagonista, elemento que acaba integrando parte dos puzzles que se desenrolam ao longo da narrativa.
Existem vários outros elementos extras no jogo que o demo acaba dando pista, como, por exemplo, a “pokedéx” de inimigos que você já derrotou:
Enfim, o jogo, além de ser uma gracinha, conta com todos os elementos para dar certo: gameplay intuitivo, música boa, curva de aprendizado tranquila, visual incrível, narrativa estruturada e uma proposta bem particular, sem contar, é claro, com esse caráter altamente nostálgico.
Gostou? Recomendo então baixar a demo e tirar a prova! Depois volta aqui e conta o que achou 😉 ! E gostou mesmo? Lembre-se que você pode ajudar a financiar esse jogo no Kickstarter!
Mineira, adepta da moda Lolita, jornalista e escritora. Fanática por Final Fantasy Tactics e certa de que não há melhor narrativa no mundo dos jogos.Comecei com o game Boy, mas hoje o xodózinho é o PS4. Jogo de tudo: desde Tetris até romance com pombos, sem preconceitos.