Infelizmente, nem tudo o que reluz é ouro.

O ditado popular nem tudo o que reluz é ouro estava correto, inclusive em relação àquilo que brilha naturalmente. Mas isso não é porque o glitter é impossível de limpar (e tudo fica brilhando depois).

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Ele representa um sério risco ambiental para nossos oceanos e vida marinha. É por este motivo que alguns cientistas estão pedindo uma proibição global, especialmente nos produtos cosméticos.

A antropóloga ambiental Dra. Trisia Farrelly disse à The Independent que o brilho pode causar danos aos nossos oceanos porque é um tipo de microplástico, que é especialmente destrutivo à medida que se acumula nos corpos de água do mundo. O National Ocean Service diz que “o plástico é o tipo mais prevalente de restos marinhos encontrados em nosso oceano“, e define os microplásticos como qualquer plástico que tenha “menos de cinco milímetros de comprimento“. Por isso é mais fácil para serem drenados pelos peixes e outros animais marinhos, especialmente através da respiração.

A maioria dos brilhos e glitters é feita de alumínio e um tipo de plástico que libera um produto químico nocivo para os peixes (e, portanto, os seres humanos que podem comer os peixes em que os microplásticos se agregam) quando ele quebra.

O perigo ambiental é o motivo pelo qual os microbeads, outro tipo de microplástico, foram banidos de cosméticos e produtos de higiene pessoal nos EUA em 2015 e por que uma lei semelhante entrará em vigor no Reino Unido no próximo ano. Mas os cientistas afirmam que o glitter deve ser o próximo devido à sua prevalência em inúmeros itens, incluindo muitos cosméticos que acabam sendo lavados.

Confira o vídeo explicativo:

MAS NÃO FICA TRISTE NÃO!

Isso não significa que é o fim do glitter de uma vez por todas. Ele pode ser feito a partir de um material biodegradável, o que seria melhor para o meio ambiente (e para nossa evolução também, afinal, nada neste mundo, nem mesmo a nossa aparência, vale mais do que a vida do nosso planeta!)

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Fonte: Nerdist

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