É uma fofa.

A estreia da vencedora do Oscar, Brie Larson pelo MCU aconteceu em 2019, ao estrelar o primeiro filme da Marvel protagonizado por uma mulher nos cinemas. O filme recebeu críticas positivas, apesar dos ataques sofridos por trolls na internet, que utilizaram a técnica do “review bomb” para prejudicar a sua recepção, motivados pelo feminismo explícito da atriz. A reação ao filme revelou um lado completamente podre dos fandoms, mas Larson e a Marvel não se deixaram intimidar.

Capitã Marvel 2 (As Marvels, possivelmente) já está sendo produzido, com previsão de lançamento para o ano de 2022. E a atriz retornará para o papel da heroína titular, Carol Danvers. Se juntarão a ela as atrizes Teyonah Parris (Monica Rambeau, em WandaVision) e Iman Vellani, que estrelará sua própria série na Disney+ como a heroína Miss Marvel. Nia DaCosta será a diretora, sucedendo Anna Boden e Ryan Fleck, mas outros detalhes sobre a produção ainda não foram revelados. Possivelmente teremos notícias ainda neste ano.

Se antecipando à produção, Larson começou a se preparar para o papel novamente e falou sobre o processo para a WWE. Ela revelou também os motivos que a levaram a aceitar o papel e o quão emocional foi o trabalho para ela. E falou sobre as várias reações ao seu papel, das pessoas das mais variadas origens. Para Brie, Carol Danvers é uma personagem que transcende essas divisões e que toca os corações dos fãs de maneiras diferentes. Não é algo sobre benefícios pessoais, mas sim sobre as formas como a personagem interpretada por ela foi capaz de inspirar pessoas em todo o mundo. Em suas palavras:

Uma coisa que abriu meu coração complemente foram as várias formas diferentes que as pessoas reagiram à Carol. É muito mais do que só eu, e muito mais do que o meu corpo é capaz de aguentar. Diferentes identidades sexuais e formas com que você pode se identificar com seu gênero ou etnia. Vai muito além disso. E isso é o mais empolgante para mim.

Isso, é exatamente como ver você enfrentar a estrela, com a razão pela qual eu escolhi fazer o filme, e então eu estava tipo ‘Eu quero trabalhar duro de verdade para criar um símbolo que outras pessoas possam pegar e usar para se sentirem poderosas’, era isso. Não era sobre mim. Era sobre ela e essa estrela e o que isso realmente significa.

A presença de Carol Danvers no MCU tem sido curta desde a sua primeira aparição. Ela apareceu rapidamente em Vingadores: Ultimato, mas desde então ela foi um pouco deixada de lado. Sua aparição tão tardia na Fase 3 era um claro indicativo de que a Marvel tinha coisas maiores em mente para a personagem no futuro, e essas coisas começam a se tornar um pouco mais claras, conforme ela vai sendo confirmada em novas obras. Sua presença em Miss Marvel certamente será maior, uma vez que ela é a maior inspiração para Kamala Khan.

E, claramente, a Marvel está desconsiderando os trolls misóginos da internet e sua tentativa fracassada de atacar a personagem por conta de inclinações ideológicas e apostando fortemente na presença feminina que é o núcleo da personagem. O segundo filme da Capitã Marvel indica claramente a existência de um grupo formado pela Miss Marvel, pela Capitã Marvel e por Monica Rambeau, de uma forma diferente daquela apresentada em Vingadores: Ultimato. Depois do lançamento de Viúva-Negra, a Marvel busca agora consolidar um caminho para um MCU mais inclusivo, um que certamente será liderado por Larson e pela Capitã Marvel.


Fonte: Screenrant

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