A nova série é um thriller futurista que promete explodir cabeças.

A Netflix iniciou seus trabalhos no Brasil em 2011, mas ainda não havia anunciado nenhum seriado produzido integralmente por aqui. Mas eis que a espera acabou. Foi divulgado hoje pela própria Netflix a produção intitulada “3%” (três por cento). Um thriller futurístico protagonizado por Bianca Comparato (A Menina Sem Qualidades 0/) e João Miguel (Estômago).

joao e Bianca
Elenco principal de 3%

A série terá 7 episódios, será filmada em Ultra HD 4K, produzida pela Boutique Filmes, e deverá ser gravada no começo de 2016 e lançada no fim do ano que vem. A direção da primeira temporada fica por conta do uruguaio radicado no Brasil, Cesar Charlone, que é conhecido como diretor de fotografia de filmes como: Cidade de Deus, o Jardineiro Fiel e Ensaio Sobre A Cegueira. Com roteiro de Christina Pedro Aguilera, a trama retrata um mundo dividido entre o progresso e a devastação, onde candidatos que anseiam em buscar uma vida melhor “no outro lado” precisam passar por um processo de seleção cruel e nem sempre justo, em que apenas 3% são aprovados.

cenas 3%
Não parece uma mistura dos filmes Jogos Vorazes e 1984?

O projeto, iniciado em 2011, começou como uma web série no Youtube, e a partir daí a produtora Nation Filmes passou a negociar o financiamento do seriado com canais de TV por assinatura. O episódio piloto dividido em 3 partes está disponível no Youtube e possui mais de 400 mil visualizações. Ano passado, o projeto com sete episódios de uma hora cada, teve orçamento aprovado pela Agência Nacional de Cinema (ANCINE) de R$: 4.288.096,95.

 

 

“3%” não é somente a primeira série totalmente brasileira da Netflix, na verdade ela é a primeira série mundial brasileira. Ou seja, “3%” será exibida em praticamente todos os países em que a Netflix possui seus serviços, como E.U.A., Inglaterra, França, Canadá e muitos outros. Principalmente porque terá uma visibilidade enorme lá fora, é que devíamos torcer para “3%” dar certo, afinal não é todo dia que uma ficção cientifica brasileira ganha status de super produção. E com o sucesso dessa série, certamente muitas outras portas para produções nacionais se abrirão.

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