House é um dos personagens que mais tem a ensinar para as pessoas no mundo. Quem é que não sai falando cheio de sarcasmo e com um ar de “SOFODA” depois de assistir a alguns episódios da série? Ou começa a tentar decifrar as verdadeiras intenções das pessoas ao seu redor? Agora vamos dar uma de dr. House e analisar esse personagem de ponta a ponta.

Música tema

Teardrop do Massive Attack foi escolhida para ser a música de abertura de House, M.D. Lembro que as primeiras vezes que ouvi, a achei meio esquisita, mas principalmente depois que ouvi a música inteira comecei a achá-la muito bonita. Para quem nunca escutou, aqui vai o clipe oficial dela (ele é meio estranho por ter um feto cantando, mas é interessante):

Curiosidade: teve ONG’s que usaram essa música para campanha contra o aborto e muitos acreditam que o clipe foi feito com essa intenção. Porém a informação mais plausível que se tem é que Elizabeth Fraser (a vocalista) estava grávida quando escreveu essa música, por isso a presença de um feto nesse vídeo. Ele apenas caiu bem para a campanha.

Não tão doce infância

Em vários episódios House menciona detalhes da sua infância, principalmente a forma dura com que seu pai o tratava. Em um deles ele fala que era abusado pela avó (psicologicamente, não sexualmente), depois ele admite que na verdade era seu pai que era extremamente autoritário. Piloto da marinha, ele tratava seu filho como um de seus soldados.

Mas como House já nasceu gênio, quando criança ele já desconfiou que o homem casado com sua mãe não era seu pai de verdade. Primeiro porque, segundo seus cálculos, John (o falso pai) estava em uma missão da marinha quando o pequeno Gregory foi concebido. Segundo porque havia um amigo da família muito próximo que House notou que tinha uma marca genética igual a dele. Isso explica em partes o atrito que há entre os dois.

No episódio em que John morre, House só vai ao enterro por consideração a sua mãe, a quem ele ama de verdade, e para pegar um fio de cabelo do falecido para comprovar sua teoria. Realmente ele estava certo! Ele descobriu com 12 anos que seu pai não era seu pai apenas por observação (SOFODA).

Outro detalhe é que, por servir a marinha, John se estabeleceu em diversos países, levando sua família junto a ele. Isso fez com que House aprendesse muitas línguas diferentes. As que ele já apareceu falando nos episódios são: mandarim, português, espanhol, japonês, latim e hindu.

Gregory House

Cético, mal-humorado, realista-pessimista e misantrópico.. o House causa polêmica!

House gosta de (lembrando o estilo Amélie Poulain de ser):


Perturbar os membros da sua equipe, a Cuddy, o Wilson e praticamente todo o resto do mundo:

Um dos pontos mais cômicos da série, House adora inventar apelidos maldosos para todos, se intrometer na vida dos outros e zombar da cara de todo mundo.

Vicodin:
House é viciado em vicodin. O que ele alega para tomar dezenas desses comprimidos por dia é a dor constante que ele sente na coxa por causa de uma cirurgia não tão bem sucedida que ele fez para retirar um músculo necrosado. O ponto máximo que ele chegou foi quando ele começou a ter alucinações por causa do uso excessivo do remédio, o que o levou para a reabilitação no fim da 5ª temporada e início da 6ª. Aparentemente na 7ª temporada ele não está mais tomando vicodin.

Cuddy:
Depois de várias temporadas enrolando, finalmente eles começam a ter uma relação no fim da 6ª temporada e início da 7ª (desculpa se eu dei algum spoiler). Aparentemente ficar com a Cuddy está ajudando bastante no comportamento sociopata de House, vamos ver até quando isso vai durar.

Wilson:
Seu melhor amigo. Wilson é o tipo de cara “certinho” e House se aproveita o máximo que pode disso.

Música:
Vez ou outra o médico aparece ouvindo boa música ou tocando algum instrumento, como o piano.

Enigmas:
O principal impulsionador para que ele encontre o diagnóstico certo. Ele liga menos em manter o paciente vivo do que de descobrir qual é o problema que a pessoa tem. Aliás, muitos vezes ele é associado ao detetive Sherlock Holmes. Até o nome HOUSE foi escolhido para fazer referência a HOLMES.

House NÃO gosta de:

Pessoas:
Bom, não tem muito o que explicar sobre isso.

Regras:
Na verdade House não quebra regras, ele as ignora.

Religião:
House é completamente cético e acha que a religião é um dos principais causadores de problemas do mundo.

House por ele mesmo

“Olá, pessoas doentes e seus entes queridos! Pelo interesse de poupar tempo e evitar muita conversa fiada mais tarde, eu sou o Dr. Gregory House; vocês podem me chamar de ‘Greg’. Eu sou um dos médicos que estão na clínica essa manhã. Esse raio de Sol é a Dra. Lisa Cuddy. Dra. Cuddy tem que ficar correndo por esse hospital inteiro, então infelizmente ela é muito ocupada para lidar com vocês. Eu sou um diagnosticista certificado com uma dupla especialização em infectologia e nefrologia. Eu também sou o único médico atualmente empregado nessa clínica que é forçado a estar aqui contra sua vontade. Isso é verdade, não é? Mas não se preocupem, porque para a maioria de vocês esse trabalho poderia ser feito por um macaco com uma caixa de Advil. Falando nisso, se você está particularmente irritado, você pode me ver tomando isso: isso é Vicodin. Ele é meu. Você não pode tê-lo. E não, eu não tenho um problema para lidar com a dor, eu tenho um problema com a dor. Mas quem sabe? Talvez eu esteja errado. Talvez eu esteja muito ferrado para saber. Então, quem me quer? E quem vai preferir esperar um dos outros dois médicos? Ok. Bem, eu estarei na sala de exame 1 se vocês mudarem de ideia.”

Doutor Gregory House se apresentando para os pacientes na clínica.

Interpretação

Quem assiste House não consegue imaginar ninguém melhor para o papel do que Hugh Laurie. Apesar dele ser inglês, ele consegue esconder completamente o seu sotaque britânico, fazendo com que o diretor, que a princípio queria contratar um norte-americano para o papel, acabasse o escolhendo por sua interpretação cativante.

Aliás, tudo indica que Hugh tenha algo de House de verdade. Estou lendo o livro que ele escreveu antes mesmo de interpretar o papel (O Vendedor de Armas) e o protagonista do livro é um tanto sarcástico, lembrando bastante o personagem.

Os ensinamentos de House

Veja algumas frases ditas por ele:

“Todo mundo mente” (Everybody lies) – a regra de ouro do House e a frase mais dita por ele. Aliás, essa é a justificativa que ele usa para não atender aos pacientes pessoalmente, já que as mentiras que esses contam atrapalham o diagnóstico.

“Sintomas não mentem” – continuação para o “todo mundo mente”.

“O sucesso só dura até alguém fazer alguma besteira. Fracassos são para sempre.”

“As pessoas escolhem os caminhos que as dão maiores recompensas com o menor esforço.”

“Como pode Deus levar os créditos quando alguma coisa boa acontece? Onde ele estava quando o coração dela parou?”

“Você sabe quando eles dizem ‘você não pode viver sem amor’? Bem, o oxigênio é mais importante.”

“Qualquer um pode odiar a humanidade depois de levar um tiro. É necessário um grande homem para odiar antes disso.”

“Quando se quer saber a verdade sobre alguém, essa deve ser a última pessoa a ser consultada.”

“O seu raciocínio não presta! Para a próxima, use o meu!”

“O mundo seria um lugar melhor se as pessoas nunca se sentissem culpadas.”

“Mentiras são como as crianças: apesar de serem inconvenientes, o futuro depende delas.”

“Fazendo de propósito, evitam-se os acidentes.”

“Se você fala com Deus, você é religioso. Se Deus fala com você, você é psicótico.”

“Macaco vê, macaco faz.”

“Você não gosta de mim, eu não gosto de você! Não é nada pessoal, é que eu não gosto de ninguém.”

Para House: “É uma surpresa você na sala de uma paciente..”
House: “As pessoas não me incomodam antes de ter dentes.”

“Bem, como o filósofo Jagger diz: ‘You can’t always get what you want’.”

“Eu gosto mais de você agora que está morrendo.”

Enfim, são MUITAS! Difícil escolher as melhores.

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