O primeiro aventureiro mascarado dos quadrinhos acaba de completar 80 anos.

Fantasma também é conhecido por ser “o espírito que anda”  ou “O homem que não pode morrer“, não exatamente por ser imortal, mas pelo fato de que sua marca, seus objetivos e suas convicções são passadas adiante a cada nova geração. Fazendo com que o nome continue vivo por séculos, com muitos personagens diferentes atrás do disfarce. O primeiro surgiu em meados de 1536, quando o marinheiro britânico Christopher Walker teve seu pai assassinado por piratas e o impulso de vingança o levou a caçar assassinos. E assim… começa o legado do herói.

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É importante lembrar de algumas de suas adaptações em vídeo como Os defensores da Terra (1986), onde o Fantasma não somente se unia a Flash Gordon, Mandrake e outros heróis, como também ganhava armas de alta tecnologia. Um ano após seu lançamento, a série animada também foi transmitida no Brasil. O Fantasma teve, também, adaptações para livros e para o cinema, a mais recente delas em 1996, foi estrelada por Billy Zainer.

Sem superpoderes, o Fantasma anda sob a linha da combinação entre força e inteligência. E mesmo surgindo quatro anos antes do Capitão América, três antes do Batman e dois anos antes do Super-Homem, o Fantasma foi simbolo dos personagens de HQ durante muitos anos, já que foi o primeiro a adotar traje colante e máscara (hoje em dia é quase que uniforme básico, né). A HQ do Fantasma foi, durante muuito tempo, publicada pela Rio Gráfica e Editora, logo depois passando para a editora Globo, que acabou com o título em 1990. A partir daí, foi a vez da Editora Saber lançar um pouco mais de 40 edições com o título de Fantasma: Edição Histórica e encerrando-a em 1999. Entrando nos anos 2000, o justiceiro mascarado recebeu versões encadernadas editadas pela Opera Graphica.

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Esquecido por alguns e amado por outros, o Fantasma ainda tem suas tirinhas publicadas em mais de 500 jornais de 40 países. Ok, no Brasil praticamente não o encontramos mais, mas em países como a Austrália o público ainda consome loucamente todas as histórias do mascarado (por lá, o gibi do herói superou a marca dos 1700 números publicados). Mesmo com a atual crise dos jornais impressos, isso não abalou o título que continua firme e forte até hoje, completando 80 anos de muito sucesso.

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