Penelope Wilhern tem tudo que uma garota pode querer: uma família rica, um quarto adorável e roupas de estilistas famosos. Mas nem tudo é perfeito e ela tem um problema MUITO sério…

Quando ouço falar sobre as novidades nos contos de fadas da Disney e o fato de estarem criando histórias onde o final feliz independe do príncipe, lembro de uma história que conheci por uma revista ~teen~ no auge dos meus quatorze/quinze anos: Penelope.

Penelope é uma menina que nasceu na classe alta, cercada por excelentes roupas, fazendo diversas atividades e vivendo em uma mansão. O problema é que, graças a uma falha de seu tataravô, a família ganhou uma maldição onde a próxima garota nascida na família teria um focinho de porco no lugar do nariz e a única saída era que alguém, da mesma classe social, a amasse e aceitasse como ela é.

Minhas primeiras lembranças eram de minha mãe dizendo:
— Não se preocupe, querida, não é você. Você não é o seu nariz. Este não é o seu rosto verdadeiro, é o rosto do seu tataravô. Você é outra pessoa por dentro. E, um dia, verá a Penelope de verdade.

Ao atingir os 18 anos, a mãe contrata alguém para ajudá-la a se casar. No entanto, ela chega aos 25 anos e ainda não conheceu ninguém que queira se relacionar com ela. Só que ela, obviamente, se cansa dessa chatice dessa patifaria desse desespero de sua mãe e foge de casa, desejando criar o próprio caminho.

penelope_filme

O livro, publicado pela Editora Galera Record em 2008, tem uma leitura rápida e fluída, além de uma história envolvente. É provavelmente a primeira lembrança que eu tenho de uma história que me ensina que eu não preciso ou tenho que depender da aprovação de um cara alguém para me aceitar. E isso faz muita diferença desde então.

“Penelope” também tem sua versão em filme, lançado em 2006. Veja o trailer (e confira o primeiro capítulo do livro aqui).

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