Seria essa uma nova guerra nas estrelas?

Você acredita que é possível ter vida fora da Terra? O anime Aldonah.Zero explora a questão da vida em outros planetas. E mais do que isso: uma guerra entre eles.

Tudo começa com a descoberta de uma nova tecnologia na Lua, que é usada para colonizar Marte (ALÔ NASA!). A experiência começa a dar certo e inicia-se uma nova civilização de humanos no planetinha vermelho. Entretanto, como o claro exemplo de ser humano egoísta e orgulhoso, o grupo se considera um grupo dominante e declara guerra aos humanos de seu planeta natal. (WHAT!?!) :O

As batalhas foram tão intensas que a Lua chega a ser destruída! Confira:

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Depois de tanta destruição, os grupos concordam em um período de trégua, momento em que a princesa de Marte resolve ir para a Terra em uma missão de paz, já que ela não entende o motivo de tanto ódio. O destino dos dois planetas estaria em suas mãos.

Análise Técnica

É um fato que o tema central do anime é um tanto quanto batido, já que há diversos filmes, livros e desenhos com a trama de guerras intergaláticas. Mas a segunda metade da série começa a desenvolver melhor o assunto.

Na realidade, já que falou-se nisso, a primeira parte do anime é um tanto quanto parada e os episódios quase que não saem do lugar (como aquelas lutas entre Goku e algum vilão no Dragon Ball Z, vinte episódios para virar Super Sayajin e derrubá-lo com dois golpes ;-;). Mas com o decorrer dos episódios a história se desenrola, mesmo que de uma forma apressada. Digo isso porque no início o foco é a luta em si entre os planetas – que é interessante, principalmente quando se observa que mesmo quando Marte possui uma tecnologia muito mais avançada e robôs mais potentes, ainda é difícil vencer a Terra – mas depois é explorado o sistema hierárquico e político da colônia em Marte – que, diga-se de passagem, é bem diferente do vigente na Terra. Inclusive, esse novo sistema é um motivo de guerra entre os próprios marcianos, já que alguns não se adaptam ao novo sistema.

Passando o ponto do enredo, os personagens não são muito bem desenvolvidos, com exceção de Slaine, um dos principais comandantes marcianos (que, pasmem, não é o protagonista). Uma vez que o foco do anime é algo de natureza maior, o desenvolvimento da vida pessoal e das características de cada personagem acabam ficando em segundo plano, de forma que a maioria deles acaba tendo um comportamento um tanto quanto neutro (estilo Bella de Crepúsculo). Mas, é claro, tudo tem um porquê. Em verdade, acredito que essa atitude seja por conta da intensidade das batalhas que, no fim, acaba afetando os personagens em escala sentimental.

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Sobre a princesa Asseylum, apesar de também não ser muito desenvolvida, chego a elogiar esse anime por colocar uma personagem feminina com uma missão diplomática tão importante a ponto de salvar os dois planetas.

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Acerca da arte, os cenários são muito bem feitos, muito ricos em detalhes. E, como eu frisei, apesar de o foco do anime ser a luta intergalática, a ação não chega a tirar a atenção da riqueza do cenário. São leves e bem fáceis de acompanhar.

Já a trilha sonora cumpre muito bem seu papel. As batidas eletrônicas funcionam muito bem com os robôs, acompanhando cada momento das batalhas. E além das músicas dentro do anime, não posso deixar de falar das openings e endings. Elas foram mudando conforme o andamento dos episódios, inclusive no gênero musical. Vale a pena conferir.

Veja a primeira opening:

Impressões

Dirigido por Ei Aoki e produzido pelo estúdio A-1 Pictures, Aldnoah.Zero, composto por duas temporadas de 12 episódios cada, é uma ótima opção de entretenimento, com lutas muito bem trabalhadas, acompanhadas de uma trilha sonora excelente, além dos intensos momentos de clímax bem frequentes para deixar aquele gostinho de quero mais entre os episódios.

Gostou? Você pode assistir a primeira temporada aqui e a segunda aqui. Você também pode baixar a primeira temporada aqui e a segunda aqui.

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