A ciência comprova: Mulheres jogam e chutam traseiros há mais de um milênio!

Cientistas das Universidades de Uppsala e Estocolmo encontraram fortes evidências genéticas de que as mulheres Vikings não apenas participavam da linha de frente em diversas batalhas, como também atingiam altas posições militares comparáveis às de seus compatriotas homens. E isso não é tudo! Os restos melhor preservados de um guerreiro Viking já encontrados – cercado de regalias de guerra incluindo armas, flechas capazes de atravessar armaduras e até cavalos – eram na verdade de uma mulher.

Essa guerreira Viking é particularmente importante não apenas por nos ajudar a firmar a ideia de que as “Shieldmaiden” chutavam traseiros no antigo Norte, mas também porque o túmulo que foi alvo dos testes dos pesquisadores (em um local da cidade Sueca de Birka, remetido ao séc. X) estava tão bem conservado quando foi descoberto (1889) que ela se tornou a espécie definitiva pelos quais os rituais de enterro Viking foram estudados. Já havia a suspeita de que se tratava de uma guerreira – se você estudar a anatomia básica humana, basta olhar para a pélvis para perceber a diferença – mas essa leva de testes genéticos serviu para afastar qualquer suspeita em contrário.

 

Um fato curioso é que a Guerreira de Birka também foi enterrada com jogos de tabuleiro da época. E seu túmulo ornamentado, os dois cavalos e suas diversas armas que se encontravam com ela apontam que ela era uma oficial de alto grau no exército.

Charlotte Hedenstierna-Johnson, da Universidade de Estocolmo e coordenadora da pesquisa, afirmou:

O jogo de tabuleiro indica que ela era uma Oficial, alguém que trabalhava com táticas e estratégias de combate e liderava tropas em batalha. O que estudamos não é uma Valquíria das Sagas, mas uma verdadeira líder militar que era uma mulher.

As Sagas (lendas nórdicas que ajudaram a entender a cultura Viking) sempre falaram de mulheres, mas devido ao estilo de vida nômade dos Vikings, não havia muitas evidências que pudessem comprovar que as mulheres de fato se envolviam nas batalhas. Agora, podemos dizer com certeza, que não apenas as mulheres jogam xadrez há mais de mil anos, como também que partiam para a linha de frente, atingiam patentes altas e coordenavam as estratégias de combate.

 Daorão, ein? <3

Pra quem ainda não viu, a atriz que interpreta a Lagertha fez um vídeo muito, muito legal sobre empoderamento feminino, que postamos aqui!


Fonte: Geek.com

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