As mostras “Nilson – Humor, amor e combate” e “Traçado na memória” agitaram o maior evento de quadrinhos da América Latina
A 10a edição do FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos movimentou a capital mineira entre 30 de maio e 03 de junho. Além de 500 quadrinistas, 30 convidados nacionais e internacionais, sessões de autógrafos, lançamentos de HQs e debates, em 2018 o FIQ promoveu exposições muito bacanas!Uma delas é “Nilson – Humor, amor e combate”. Em mais de 50 anos de carreira, como cartunista e chargista, Nilson passou pelos jornais Pasquim, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e Estado de Minas, entre outros. Publicou uma dezena de séries em quadrinhos, centenas de páginas, charges e cartuns e milhares de tiras. E ainda ilustrações, cartazes, vinhetas e apostilas educativas, sempre com temas, personagens e situações que representam, questionam e discutem a realidade brasileira. Esse brilhante cartunista, um dos mais respeitados artistas gráficos de Minas Gerais, desenvolveu ao longo de sua carreira um trabalho contundente e original. Nilson nasceu em Belo Horizonte em 1948, mas passou a infância e boa parte da adolescência em Raul Soares, no interior do Estado. Estreou em 1967, aos 19 anos, no Jornal dos Sports do Rio. Entre suas principais criações, está “Negrim do Pastoreio”, uma lúdica e nostálgica visita à infância no interior de nosso país. Também se destacam em sua carreira as séries “A Caravela”, “Pery a perigo” e “As invasões portuguesas” que tratam dos primórdios da colonização portuguesa no Brasil. As séries expressam a preocupação de Nilson pela justiça social e o resgate das culturas originárias do país.Em 1976, Nilson criou com colegas o Humordaz, página de cartuns e charges publicada semanalmente no Estado de Minas. No período, publicou em revistas e antologias no Brasil, Colômbia e Rússia e foi várias vezes premiado em concursos e salões de humor. No fim dos anos 70, Nilson viveu e trabalhou com Henfil, em São Paulo. Atualmente, colabora regularmente com a imprensa sindical e alternativa e atua como cartunista do Sindieletro, em Belo Horizonte. Já a exposição “Traçado na memória” apresentou o trabalho de 15 quadrinistas de Belo Horizonte e região metropolitana, que retrataram 15 diferentes patrimônios da cidade. Nessas histórias, os traços, desenhos, cores, narrativa, não refletem apenas a arquitetura. O cenário e os personagens são traços da memória, que recuperam vivências, reavivam experiências, mostrando essas relações afetivas com os lugares onde vivemos e que despertam o sentimento de pertencimento.
E aí gostou? Fique ligado na cobertura Garotas Geeks para saber o que mais de legal rolou na 10a edição do FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos.
Jornalista, Especialista em Gestão da Comunicação e Mestra em Análise do Discurso. Rpgista de longa data, trekker (Vida longa e próspera!) e whovian (Allons-y!)… Gosto da natureza, de literatura, HQs, cinema, séries de TV, rpg, board games, de música boa (rock and roll) e de nerdices em geral! Adoro preparar quitutes e receber os amigos. Insisto em ser feliz e sou altamente convivível! E amo o Leo – o maridão e personal-particular-chef!!!