Uma série que trata de temas tão atuais e polêmicos sem perder o humor.

Caras pessoas, vocês já assistiram a série Dear White People? Se ainda não, por favor entrem agora na Netflix e assistam. São dez episódios de no máximo 30 minutos, e você não vai se arrepender de perder (ou ganhar) um tempo na frente do computador ou da TV.

Eu sou branca, como vocês podem ver na foto aqui embaixo, então vou falar sobre a série em si. Mas eu conversei com duas mulheres maravilhosas sobre o tema que ela aborda e toda a problemática em volta disso que você pode ler clicando aqui! A entrevista com elas está incrível!

Vamos lá. Dear White People mostra os estudantes negros da Universidade de Winchester se unindo contra o racismo diário que eles sofrem por lá. Seja por outros alunos, a diretoria, e até dos policiais do campus. O que desencadeia os eventos da série é quando uma fraternidade faz uma festa com o tema blackface, ou seja, brancos passando tinta preta/marrom no corpo para fingirem ser negros. Sam White, a protagonista da série, é uma estudante que usa seu programa de rádio, Dear White People, para unir e incentivar os outros negros e lutarem contra esse tipo de evento e ação.

Mas também vemos empoderamento feminino (Coco arrasa no cabelo), romance, amizades, sexualidade e uma paródia maravilhosa da série Scandal. Desculpa, Olivia Pope, a atuação da Olivie é melhor que a sua.

Como todo jovem, os personagens da série ainda estão se descobrindo e buscando seu lugar no mundo. Eles têm muitas indecisões, sobre o que fazer, como fazer, ou até mesmo sobre “o que/quem eu quero” e “quem eu sou?”, estão sempre questionando, seja os amigos, os inimigos ou o próprio sistema.

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Todos querem ser ouvidos de alguma forma, seja gritando em um megafone para o mundo ouvir, escrevendo uma matéria reveladora e polêmica para o jornal da faculdade ou deixando a pessoa que ama.

Na questão figurino, elenco, cenário, eu achei a série maravilhosa! Inclusive queria o armário todo da Sam. Tudo se encaixa tão bem, as cenas são construídas lindamente, e os enquadramentos muitas vezes dão a impressão que os personagens estão olhando diretamente para nós, o público, e para mim esse toque é maravilhoso.

Eu só posso dizer para não deixar isso cair no esquecimento. Assistam a série, assistam o filme, leiam sobre o assunto, conversem com quem sofre racismo, repensem suas ações, por menor que você ache que seja, você pode ser racista. Como minha amiga disse no outro post que eu fiz sobre a série (o que eu comentei lá em cima, mas você pode ler clicando aqui) não é vitimismo e nunca vai ser.

Aproveita e confere o trailer!

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