Confira a semelhança entre as duas séries 🙂
Este ano saiu a primeira temporada de The Perfectionists, o spin-off de Pretty Little Liars.
Para aqueles que são fãs de PLL, o spin-off é a escolhe perfeita, já que está recheado de nostalgia e referências à história, às personagens e também a “A”.
História
O enredo se passa na universidade de Beacon Heights e conta a história de Ava, Caitlin e Dylan, que não têm nada em comum, exceto a pessoa de Nolan Hotchkiss.
Nolan os tem como amigos (e uma delas como namorada falsa) para manter a aparência de garoto perfeito. O que é até compreensível, considerando que sua mãe Claire é uma figura importante dentro da universidade e que sua irmã Taylor não aguentou toda esta pressão e cometeu suicídio.
Não é fácil manter as aparências, mas Nolan deu um jeito nisso: colecionando informações valiosas e que podem destruir a vida de cada um dos protagonistas.
Um dia, porém, Nolan foi empurrado de um telhado e acabou morto. A universidade, então, começa uma investigação contando com a ajuda de Dana Booker, uma ex-agente do FBI (demitida por usar meios ilegais para obter informações e para conduzir investigações) e da tecnologia de segurança utilizada para monitoramento de todos que circulam no campus.
Se você esperava ver personagens de PLL terá esse gostinho satisfeito. As personagens Alison DiLaurentis e Mona Vanderwaal aparecem como, respectivamente, professora assistente de Literatura e administradora de recrutamento de pessoal.
Tudo de novo?
Atenção: a partir deste ponto, este post contém SPOILERS. Você se responsabiliza pela leitura 😉
Uma das impressões deixadas pela série The Perfectionists é que é mais do mesmo. Isto porque é possível traçar infinitas semelhanças comPretty Little Liars nos mais diversos aspectos.
Personagens e roteiro
É perceptível um padrão de comportamento entre as personagens: Ava é aspirante à moda, assim como Hanna, além de ter vários talentos como hacker, o que remete (e muito) à Mona. A mãe de Caitlin trabalha com política (alô, Spencer!) e o jeito gentil de Dylan lembra Emily. O pivô de tudo (Nolan) é manipulador e capaz de unir pessoas que nem são tão próximas, como a própria Ali.
Os personagens secundários também possuem seus correspondentes: Andrew tem o jeito bem parecido com Caleb e Jeremy é basicamente um Toby 2.0.
Isso até é explorado de uma forma engraçada por diversas vezes na série:
O que realmente chamou a atenção é que o roteiro é bem parecido. Tudo envolve morte(s) e, inclusive, Taylor na verdade fingiu sua morte porque estava sendo ameaçada, tal qual aconteceu com a Ali em PLL. A forma com que esta questão foi abordada incomoda um pouco porque até faz parecer que é normal pessoas sumirem e se fingirem de mortas para os amigos e família por sofrerem ameaças.
Existe também aquele personagem que foi culpado (Jeremy) por uma morte que não provocou e o verdadeiro mentor (que mudou somente o nome: de “A” para “Professor”). A figura da polícia que tentava sempre jogar a culpa de tudo para cima das quatro amigas de Ali em PLL se faz presente na personagem Dana e as mensagens anônimas de “A” foram substituídas pela Beacon Guard, um sistema de tecnologia mais avançado.
Apesar da história se passar numa universidade em vez de uma escola, o que pelo menos em tese era pra trazer uma sensação de maturidade, isso não acontece. Aliás, parece que os alunos todos estão no Colégio Rosewood Day :S .
Percebam: o tipo de drama permanece o mesmo.
Trilha Sonora
Até neste ponto podemos traçar um padrão, à exceção das músicas clássicas tocadas por Dylan.
As músicas normalmente ficam naquela vibe mais pop de músicas-mais-tocadas-do-momento-na-rádio e uma pegada de rock também, o que nos remete a algo mais teen.
Aliás, a própria abertura é mantida em uma versão mais macabra.
Apesar de ser parecida, gostei muito da trilha sonora (ouça no Spotify!) e da forma como as músicas foram exploradas de acordo com as cenas.
O Livro
Existe, como em PLL, um livro que serviu como fonte de inspiração para a série.
E, como a grande maioria das adaptações para séries, a trama sofreu alterações – o que não significa que isso seja ruim. No livro, são cinco garotas (Ava, Caitlin, Mackenzie, Julie e Parker) sendo estas três últimas substituídas por Dylan (que toca cello como Mackenzie), Alison e Mona, já que estas duas sequer são mencionadas na história.
Há mudanças na trama e na história das personagens, mas a mensagem trazida por ambos é a mesma: ninguém é perfeito.
Vale a pena?
Eu diria que sim, vale muito a pena assistir a The Perfectionists, especialmente se você gosta de Pretty Little Liars porque a linha é a mesma. Inclusive, em relação aos conflitos internos de cada personagem com os quais nos identificamos tanto.
Mais do que isso, a trama aborda temas importantíssimos como diversidade, bullying, tolerância e, especialmente, que por mais que sejamos perfeccionistas, todos nós cometemos erros e temos nossos defeitos.
A série está disponível na Globo Play.
Curtiu? Então leia mais sobre Pretty Little Liars aqui!
Devoradora de livros e ávida consumidora de séries.