Confira a sequência incrível de Ghost in the Shell!

Depois da obra-prima, finalmente The Ghost in the Shell 2.0 chegou contando a história da nossa querida Major Motoko Kusanagi, desta vez em uma edição lançada aqui no Brasil pela editora JBC de quase 200 páginas totalmente coloridas (e mais algumas em preto e branco)! Ansiosos, sim ou claro?

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História

A história acontece em um mundo virtual onde quase tudo é possível, até mesmo controlar múltiplas personalidades. É neste momento que entra a “atualizada” Motoko, que precisa rastrear e localizar uma nova inteligência artificial e, ao mesmo tempo, impedir que ela caia em mãos erradas.

Deixo claro a vocês que essa trama se passa quatro anos e cinco meses após Motoko se fundir ao fenômeno de vida inteligente, afastando-se da Seção 9. Segundo o próprio mangaká, não podemos dizer que a história é EXATAMENTE sobre aquela tropa especial do Departamento de Segurança Pública, razão pela qual, inclusive, ele fez um pedido de desculpas na contracapa, especialmente por não ter conseguido encontrar outro nome para substituir “tropa”… Só de ler esta nota de esclarecimento, já notei que essa grande preocupação do autor não foi necessária, porque a história é simplesmente incrível.

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Além da trama voltada para a localização de uma nova I.A., o mangá ganha uma história amparada de referências filosóficas e questionamentos sobre inteligência artificial e existência humana, além de menções ao Xintoísmo e algumas teorias que a ele pertencem. Muitas dessas referências (e também explicações mais científicas sobre certos termos) ficam no rodapé das páginas, o que foi muito bom para situar melhor (e até mesmo lembrar de algumas coisas da edição anterior).

O desfecho da história também foi inesperado, o que acabou gerando um efeito bastante positivo, já que os mangás sci-fi costumam ser bem previsíveis quanto ao final!

Arte

QUE TIRO FOI ESSE, SHIROW?

A edição 2.0 está tão incrível como a versão anterior. Fiquei maravilhada, de início, com a capinha especial que veio protegendo o mangá:

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O mangá possui 304 páginas, sendo destas 200 coloridas. As preto e brancas estão ligadas à imersão no universo tecnológico, e não deixam de ser tão bonitas quanto as coloridas, embora estas, de fato, roubem toda a atenção.

A escolha de cores é bem suave, assim como os traços, o que transmite a nós uma ideia mais leve a uma temática tão densa. Muitas vezes me vi admirando muito mais o traço e a pintura de cada quadro do que, propriamente, atenta à história, confesso.

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Vale a pena?

SIM! The Ghost in the Shell, em sua essência, é, realmente, uma obra-prima, e a versão 2.0 faz jus à continuidade do título. A temática é incrível, explorando o lado científico e filosófico da tecnologia em nossas vidas, atrelando-a à espiritualidade. A arte consegue ser ainda mais incrível!

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Imagens reproduzidas do Pinterest

Lembrando a todos que a classificação indicativa do título é de 18 anos 😀

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