Quinta-feira, dia 22 de Setembro, estreia a 5ª temporada de The Big Bang Theory, série exibida pela CBS. (e pelo Warner Channel aqui no Brasil)
Ao longo das últimas 4 temporadas, a série se tornou a queridinha da maioria dos nerds e dos até então “anti-nerds”. E claro, também conquistou a antipatia de muita gente.
Eu confesso que a primeira vez que assisti The Big Bang Theory não achei muita graça no que vi. (mas vamos levar em conta que eu sou uma pessoa bem difícil de rir com comédias/piadas)
Achei que a série era muito estereotipada, com clichês e um enredo superficial demais. Mas resolvi dar uma chance e acompanhar desde o primeir episódio toda a saga de Sheldon, Howard, Raj, Leonard e Penny.
Resultado? Me apaixonei.
O grande segredo de The Big Bang Theory é a flexibilidade de um roteiro que ao mesmo tempo em que fala das frustrações comuns da vida (assunto abordado em 90% das sitcons), também mostra as frustrações do nerd (muitas vezes de uma forma exagerada, claro) de um jeito divertido.
Assinada por Chuck Lorre, uma espécie de Yoda das sitcons de sucesso (Two and a Half Men que o diga), The Big Bang Theory se tornou uma revelação em pouco tempo. Até mesmo aquela sua amiga gostosa, metida a patricinha, que nem sabia o que era Teoria das Cordas (e talvez ainda não saiba) passou a assistir a série e não perder nenhum episódio.
Mas por quê? Por que essa “curiosidade” das pessoas sobre uma série que fala sobre a vida de nerds?
A pegada nerd da série é só um detalhe perto do que ela realmente aborda: um humor inteligente e divertido. Nem tão difícil para os preguiçosos, e nem fácil demais para os “intelectuais”. The Big Bang Theory parece ter acertado na medida certa.
Muita gente diz que a série “emburreceu” ao longo das temporadas para trair mais público. Isso é relativo, pois o roteiro da série foi mudando ao longo das temporadas, perdendo um pouco do que era originalmente: a rotina de um grupo de nerds com suas dificuldades e frustrações dentro da sociedade moderna.
Acredito que The Big Bang Theory sofreu da síndrome de banda de garagem: Quando começa a fazer sucesso, os fãs encontram defeitos e dizem que foi comprada pela mídia. (e até eu confesso que me irrito um pouco ao ver que a patricinha que só pensa em bolsa do Vitor Hugo se diz fã de The Big Bang Theory, sem nem ao menos entender metade daquele universo)
É visivel que o foco da série mudou ao longo das temporadas, e agora parece girar em torno dos relacionamentos de cada um dos personagens. Diferente de The IT Crowd, outra série com foco no universo nerd (a qual eu já fiz uma análise aqui no blog) que manteve a mesma linha em todas temporadas.
Embora as duas séries falem sobre a vida e frustrações do universo nerd, possuem abordagens e estilos de humor totalmente diferentes. Enquanto The Big Bang Theory utiliza o humor tradicional das sitcons americanas, The IT Crowd segue a linha do humor seco tipicamente britânico.
O que ninguém pode negar é que Chuck Lorre acertou quando criou o roteiro de The Big Bang Theory, assim como quando escolheu Jim Parsons para dar vida ao Sheldon, o personagem que é a principal engrenagem da série.
A verdade é que The Big Bang Theory foi feita para o mercado, e ninguém pode negar. O sucesso é a maior prova disso. O estilo caricato de cara personagem e as situações da vida comum de um nerd chamaram a atenção do público.
A 5ª temporada promete grandes surpresas para todos os personagens, incluindo até (OLHA O SPOILER) uma possível namorada para Raj.
Se a nova temporada vai ser boa? Bem, só assistindo para saber. (:

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