Sinceramente!

Que a franquia do 007 é extremamente machista, a gente já sabia. Mas sempre dá pra piorar, então, é isso mesmo, o título dessa matéria não mentiu.

Mais Bond Girls morreram até o momento do que a franquia teve filmes. Contando com o “não oficial” 007 – Nunca mais outra vez, estrelado por Sean Connery, temos 25 filmes do agente secreto, com o vigésimo-sexto, Sem Tempo Para Morrer, programado para lançamento em novembro deste ano.

No decorrer desses 25 filmes, porém, 33 “Bond Girls” morreram – uma contagem de corpos enorme que inclui amantes, contatos e vilãs.

As “Bond Girls” são escancaradamente o tropo mais popular da franquia, e uma parte significativa de todas as suas aventuras. A primeira mulher a morrer em um filme do agente foi Mary Trueblood (Dolores Keator), assassinada pelos capangas do Dr. No, “os três ratos cegos”. Esse primeiro filme de James Bond também apresentou Ursula Andress como Honey Ryder, que estabeleceu o padrão de “beleza exótica” para todas as próximas “Bond Girls” (ela sobreviveu ao Dr. No). A primeira vilã a morrer foi Rosa Klebb (Lotte Lenya), uma agente da SPECTRE que foi morta por Tatiana Romanova (Daniela Bianchi), a Bond Girl de Moscou contra 007 (1963). Mas foi em 007 contra Goldfinger (1964) que ocorreu a morte mais icônica de uma Bond Girl: Jill Masterson (Tilly Eaton) foi inesquecivelmente coberta em tinta dourada e morta pelo vilão da trama.

Ridículo!

Sua morte foi lembrada em 007 – Quantum of Solace, quando a agente da MI6, Strawberry Fields (Gemma Arterton) foi morta coberta de óleo cru.

James Bond sempre vence no final de seus filmes, mas, tragicamente, ele tem um hábito de não conseguir salvar muitas de suas Bond Girls – e isso inclui as duas mulheres consideradas os “amores de sua vida”.

Em 007 – A Serviço de Sua Majestade (1969), Bond (George Lazenby) se casou pela primeira e única vez, com a Condessa Tracy di Vincenzo (Diana Rigg). Sua felicidade não durou, já que momentos após a lua-de-mel, ela foi assassinada por Ernst Stavro Blofeld (Telly Savalas) e sua capanga Irma Blunt (Ilse Steppat). Já no reboot protagonizado por Daniel Craig, seu 007 se apaixonou por Vesper Lynd (Eva Green) em 007 – Casino Royale. E novamente, ela não sobreviveu até o final do filme, afinal era uma agente dupla que foi morta pela organização secreta do mal, Quantum.

Bond também matou pessoalmente ou foi responsável pela morte de várias Bond Girls que eram suas inimigas.

O 007 de Sean Connery deu fim à agente da SPECTRE, Fiona Volpe (Luciana Paluzzi) em 007 Contra a Chantagem Atômica (1965), enquanto o de Pierce Brosnan executou sem piedade a vilã Xenia Onatopp (Famke Jansen) em 007 Contra Goldeneye (1995), além da traiçoeira Elektra King (Sophie Marceau) em 007 – O Mundo Não é o Bastante (1999).

Que aliás foi uma morte extremamente desapontadora!

O 007 de Roger Moore literalmente explodiu Naomi (Caroline Munro), uma piloto de helicóptero que trabalhava para o vilão Kark Stromberg (Curt Jurgens), com um míssil disparado de seu carro submarino Lotus Esprit em 007 – O Espião que me Amava (1977). E por fim, o 007 de Sean Connery também explodiu a maligna agente da SPECTRE Fatima Blush (Barbara Carrera) com seu dardo explosivo da caneta em 007 – Nunca Mais Outra Vez (1983).

O engraçado da história é que os vilões de James Bond também matam suas capangas mulheres, especialmente após elas sucumbirem ao charme do agente secreto.

Jill Masterson em 007 Contra Goldfinger é um exemplo, mas há muitos outros casos, como o de Rosie Carver (Gloria Hendry), uma agente dupla morta por Kananga (também conhecido como Mr. Big) em Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973); e o de Andrea Anders (Maude Adams), que foi morta por seu amante Scaramanga (Christopher Lee) em 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974), após se unir ao 007 contra ele. Uma vilã Bond Girl, May Day (Grace Jones) chegou até a se sacrificar para salvar a vida de Bond após perceber que seu amante, Max Zorin (Christopher Walken) havia a traído em 007 – Na Mira dos Assassinos (1985). E não podemos deixar de mencionar Plenty O’Toole (Lana Wood), que em 007 – Os Diamantes São Eternos (1971), foi morta pelos vilões apenas por ter conhecido James Bond em um cassino em Las Vegas.

E ainda que não seja considerada uma Bond Girl clássica, M (Judi Dench) também morreu ao final de 007 – Operação Skyfall (2012), uma perda que impactou o James Bond de Daniel Craig tanto quanto a morte de Vesper Lynd.

Ainda não sabemos se esses números aumentarão no próximo filme, Sem Tempo Para Morrer (2020); um filme que não apenas apresenta Nomi (Lashana Lynch) como potencial substituta do 007, mas também o retorno da Dra. Madeleine Swann (Lea Seydoux) de 007 Contra Spectre (2015).

Somente o tempo dirá se as duas sobreviverão ao filme ou se farão parte da pilha de Bond Girls mortas até o momento.


Fonte: Screenrant

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