Kellee Santiago, a musa oficial do SBGAMES (votação popular) e chefona do That Game Company, responsável por jogos incríveis como Flow, Flower e o mundialmente aclamado Journey, deu a palavra final para decidir o melhor jogo da GameJam.

Kellee Santiago. Créditos: SBGAMES
Kellee Santiago. Créditos: SBGAMES

Realizada em paralelo ao XIII Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames 2014) a GameJam (para quem não sabe o que é Jam, dá uma olhada aqui) de 48 horas contou com a participação de cinco equipes – vindos dos mais diferentes lugares dessse Brasilzão – que criaram games inspirados no tema proposto: “Nenhum homem jamais pisa no mesmo rio duas vezes, pois não é o mesmo rio e ele não é o mesmo homem”, frase do filósofo grego Heráclito.

Local da Jam
Local da Jam

A grande vencedora foi a equipe (de dois) Long Hat, que criou o jogo River Rage, um trocadilho com o clássico River Raid de Attari. A dupla recebeu como prêmio 3 mil reais.

Fotos dos vencedores com os organizadores. Créditos: SBGAMES
Fotos dos vencedores com os organizadores. Créditos: SBGAMES

Confira os games desenvolvidos no evento:

River Rage

Long Hat (Minas Gerais/Sudeste)

“Uma ponte na cidade local quebrou outra vez. O rio forte da cidade separa trabalhadores honestos de suas casa e famílias. O drama é grande, a revolta, extensa… Hora de fazer uma grana!”

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River Rage é um multiplayer competitivo que testará suas habilidades e ganância… remando! O jogador deve controlar cada remo em um analógico e contar com sua coordenação para se mover. O objetivo do game é transportar três passageiros de um lado ao outro de um rio usando um bote. Seria simples, não fosse pelo fato do oponente atrapalhá-lo a toda hora.

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Long Hat

Download (4,13 MB)

Obs: Possível testar somente com controle

 

Pororoca Surf

Gamelab Uniritter (Rio Grande do Sul/Sul)

Pororoca Surf trata-se basicamente de um runner com um índio malhadão que decide surfar na dita cuja.

Pororoca é o fenômeno natural que ocorre na Amazônia, quando correntes fluviais e águas oceânicas se encontram, varrendo troncos de árvore e o que mais estiver no caminho, devido a força com que desce rio abaixo.

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O diferencial está no “renascimento” do índio, que ao cair na pororoca/morrer, volta ao game com uma prancha nova e diferente, feita do mesmo material do que o matou na ultima jogada, tornando o protagonista imune ao objeto/animal que o derrubou e duplicando a pontuação quando em contato com eles. Morreu para uma onda de piranhas? Prancha de piranha. Morreu para um jacaré? Go surfar nele.

O destaque vai para a trilha sonora do game com direito a balançada de cabeça da Kellee Santiago.

Créditos do vídeo: Marlon Kroth (o músico).

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Gamelab Uniritter

Recorde pessoal: 255 #vergonha

Link para jogar 

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