Arte e referências

Paul Robertson foi o responsável pela arte e animação. Ele já fez uma participação por aqui, na qual falamos do seu trabalho lindíssimo que reuniu game design e pixel art em gifs. No game o cuidado e carinho não foi diferente, tratando cada cenário incrivelmente detalhado e fiel ao graphic novel como peças sensacionais a serem admiradas.

Subspace Highway (rodovia subespacial) virou bônus
Subspace Highway (rodovia subespacial) virou bônus

Trilha Sonora

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Um dos elementos mais importantes na saga de Scott, portanto não aceitaríamos nada menos que algo ESPETACULAR. E tivemos, com toda certeza!  Ao bom estilo chiptune (as músicas em 8-bits inspiradas nos vovôs dos games de Atari, Mega Drive e NES, por exemplo), a trilha sonora foi composta pela banda de indie rock Nova Iorquina Anamanaguchi. É tão, mas tão viciante, que após zerar tive que deixar rolando por mais um tempo no Youtube para curtir, pois só o tempo in game não foi o suficiente. As batidas combinaram perfeitamente com o estilo descontraído do cartoon, deixando a experiência leve e divertida.

Se você não deu o play láááá em cima, taí mais uma chance de dar uma ouvida:

A trilha sonora é um pacote completo recheado de muito rock e 8-bits, que poderia tranquilo entrar em uma lista das melhores OSTs (Original Soundtrack) de games dessa geração.

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Já comentamos no review de “Where is my heart? da rede social chipmusic, para os amantes de, bem, chipmusic é claro! Fica aqui novamente a forte indicação 😉

Extra game modes

Battle Royal

PvP (player vs. player) local. Exige que você tenha amiguinhos para jogar.

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Dodge Ball

Consiste em uma partida tradicional de dodge ball (queimada). O player deverá arremessar uma bola nos adversários (CPU) para derrubá-los, e vence quem eliminar todos os oponentes primeiro.

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Pontos negativos

O replay do jogo é terrível e desmotivador. Não há outro objetivo para jogar novamente que não seja deixar todos os personagens no nível máximo, e depois de alcançar isso é byebye, já era, nada mais para fazer.  Fez uma baita falta alguns itens desbloqueáveis, como roupas novas e outras armas. E mesmo os troféus não são difíceis a ponto de exigir tantas repetições.

Caso você queira realmente deixar todos no level máximo, é preciso ter bastante paciência ao iniciar uma nova jornada com outro personagem. A movimentação é lenta e até um pouco travada antes de conseguir novos golpes, dificultando um gameplay fluido e beirando a frustração.

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É uma pena que todo o cuidado com a arte e musica não tenha persistido na programação: inimigos presos fora da tela impedindo o progresso e menus com respostas atrasadas são apenas alguns dos problemas que encontramos. E quem dera tivesse acontecido somente uma vez o bug da tela… argh!

A lentidão ao comprar diversos itens em uma mesma loja é terrível. Se estiver entre 4 jogadores então...
A lentidão ao comprar diversos itens em uma mesma loja é terrível. Se estiver entre 4 jogadores então…

Conclusão

É uma pena não terem aproveitado ainda mais a quantidade de recursos e referências que a graphic novel proporciona, porém não deixa de ser um ótimo game para curtir sozinho ou com os amigos. É diversão e risadas garantidas, além daquela gostosa sensação de nostalgia (fora que o sonho de enfrentar succubus hipsters, veganos com poderes psíquicos e outras viagens completamente nonsense finalmente pode ser realizado.)

Se interessou?

É muito amor para um só jogo
É muito amor para um só jogo

Com o término do contrato do game entre a Ubisoft com a PSN e o XBOX Market Place, Scott Pilgrim vs the world SUMIU das lojas digitais dos consoles. Ainda é possível conseguir o código de acesso para PS3 ou XBOX360 pela GameStop ou BestBuy, mas é bom correr, pois sabe-se lá por quanto tempo irá durar os estoques.

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