Hoje o mundo da internet estava inquieto. Era a divulgação do iPhone 5, o novo baby da Apple.
Eu, como boa dona do meu iPhone que sou, acompanhei tudo via streaming pra saber o que o tio Cook ia mostrar. (e a gente conta tudo o que rolou no lançamento nesse post aqui)

Mas, antes de elencar os meus pontos como usuária de iPhone, devo dizer que SIM, sei que estou brincando com fogo. Mas agora, vamos ao que interessa:
Comprei meu iPhone em janeiro deste ano, durante meu “mini” intercâmbio em Londres. Fui pra lá com a ideia de comprar um celular novo, e a primeira coisa que pensei foi: QUERO UM ANDROID, CLARO!
Mas chegando lá, minha irmã e meu cunhado tinham iPhones, acabei mexendo um pouco com o aparelho e foi o suficiente para que eu repensasse minha ideia inicial. Mas calma, vou explicar o porquê.
Se eu estivesse no Brasil, eu JAMAIS pagaria o valor que o iPhone é vendido por aqui. Sendo assim, lá vi a oportunidade de pagar £250 (moeda inglesa) no aparelho, cerca de R$ 812. E digo: foram 800 reais muito bem investidos.

Mas o que é que o iPhone tem?
Uma coisa não podemos negar: a Apple investe PESADO no design dos seus produtos. Tudo é minuciosamente pensado, desde o peso, dimensão e formato do produto, até a maneira como ele será embalado. Isso cria algo com os consumidores da marca: fidelidade. Cliente que se sente importante é cliente satisfeito. E cliente satisfeito é cliente fiel. A Apple sabe como cuidar da sua clientela e isso é uma grande sacada.
Como ~cliente satisfeita~, vejo que o iPhone tem diversas vantagens, e vou falar um pouquinho delas:

– Design:
O iPhone tem um design perfeitinho que encaixa na sua mão igual peitinho de namorada nova. A tela não é tão grande quanto a de diversos concorrentes do mercado, mas a qualidade do display não deixa NADA a desejar, muito pelo contrário: surpreende. Os usuários de Android possuem um grande leque de escolha de aparelhos, enquanto o iPhone apresenta somente um.
Mas você deve estar se perguntando: Por que ficar com uma única opção enquanto posso ter várias?
Bem, embora o iPhone tenha “uma cara só”, isso faz com que seus desenvolvedores possam trabalhar melhor em um modelo único que combina hardware de ponta com software de qualidade, garantindo um funcionamento com 95% de perfeição.
E deixo aqui minha experiência como usuária de iPhone: o iPhone trava SIM! A diferença é que ele trava raramente. Desde janeiro até setembro, usando o aparelho diariamente, presenciei 2 travadas dele. (o que é praticamente um milagre comparado a outros sistemas operacionais do mercado)
Além disso, a função touch é incrivelmente precisa. Você toca no visor e seu comando é atendido sem delay, sem travadas, de maneira simples e rápida. E foi nesse ponto que o iPhone me ganhou: funcionalidade + qualidade.

– Sistema operacional:
Já mexi em Androids e Windows Phones, e devo dizer que entre os 2 citados, o iOS se mantém em primeiro lugar. As opções são muito intuitivas, o que facilita a vida do usuário, desde o hard user até a sua avó, que não tem tanta intimidade com a tecnologia.
A interatividade entre os aplicativos também é fantástica. As atualizações do sistema operacional sempre trazem boas novidades, tudo isso graças ao controle de qualidade FEROZ da Apple, que não deixa passar nada. A empresa só deixa entrar em seu mercado de aplicativos os programas homologados por ela. Apesar de tornar o processo fechado e autoritário, isso garante a segurança de seus usuários. São raros os casos de malwares em sistemas iOS, o que deixa os usuários muito mais tranquilos e satisfeitos.

– Organização e sincronização:
O iTunes exerce o papel de “organizador pessoal” do iPhone. Ele sincroniza os aplicativos, fotos, músicas, vídeos e filmes de modo que todo esse conteúdo fique a um “toque” do usuário. Confesso que no começo relutei um pouco na hora de utilizar o iTunes, mas com o tempo me adaptei a sua interface e hoje agradeço o trabalho que ele faz por mim.

– Bateria e memória:
Até hoje nunca encontrei uma bateria de smartphone que me deixasse satisfeita. (talvez seja porque ainda não inventaram a bateria infinita! TUDUNTZ!)
Mas quem tem smartphone e é hard user do aparelho tem que saber: terá que carregá-lo por completo uma vez ao dia.
Sobre a memória do iPhone, vocês já devem saber que não é possível expandi-la, né? Mas agora vem a boa notícia: acredite, você não vai precisar expandi-la. Meu iPhone tem 32 Gb e tenho videos, músicas e 2.046 fotos na memória. E até agora estou utilizando só 8 Gb do espaço.

E a parte ruim?
Bem, não vou ser ~fangirl~ e dizer que ter um iPhone é um mar de rosas. O aparelho não oferece muitas opções de personalização, como toques de chamadas e mensagens. Mas já fico suficientemente feliz com minha case de barra de chocolate. (:
Outro ponto negativo para o aparelho aqui no Brasil é o valor elevado e a dificuldade entre as operadoras. Quando voltei de Londres fui até minha operadora para pedir um Micro SIM Card para meu iPhone (que é um tamanho menorzinho dos chips comuns para celular) e a resposta que eu tive foi: “Só te damos o micro SIM Card se você assinar um plano pós-pago. Se não fizer isso, procure outra operadora”. Briguei, mudei de operadora, voltei pra antiga, até que no fim, me deram o micro SIM Card sem o plano pós-pago. (depois de muita luta, claro)

Afinal, o iPhone é melhor?
Meu objetivo com este post não é dizer se um iPhone é melhor do que um Android, um Windows Phone, um Symbian ou um Blackberry. Apenas quero mostrar os pontos positivos como uma usuária de iPhone, que investiu sua grana nesse aparelho e sim, se sente completamente satisfeita com o produto que recebeu. (:
Acredito que cada plataforma tem o seu perfil específico: o Android e o Windows Phone apresentam uma infinidade de possibilidades, o que é incrivelmente bom, pois possibilita uma evolução em diversas áreas e para diversos aparelhos, incluindo modelos mais baratos. Infelizmente, iPhone barato ainda não existe no Brasil, já que é um produto considerado de alta qualidade que une hardware de ponta, software inteligente e design praticamente “anatômico”.
Não existe uma “plataforma vencedora”, existem plataformas desenvolvidas para perfis de usuários específicos. Não adianta comprar o Android mais barato do mercado e avaliá-lo como “ruim”. O usuário deve saber as limitações do seu aparelho e da sua plataforma antes de julgá-la como boa ou ruim.

Eu afirmo que meu perfil de usuária se sente plenamente satisfeita com o iPhone. (:
Tudo depende do dinheiro que você quer investir e da satisfação que deseja sentir. E deixo aqui minha dica: se tem uma boa grana sobrando e quer ter um produto de qualidade com a garantia de satisfação, invista em um iPhone e seja feliz. (:
(e não deixe de ver o nosso post sobre “Porque eu não troco o meu Samsung por um iPhone”)

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