*** YOU FAILED ***

2020 chegou ao fim, e chegou também a hora de lembrarmos os melhores e também os piores momentos deste ano muito estranho. Na lista abaixo, reunimos os jogos lançados entre o dia 1º de janeiro e 15 de dezembro, que receberam as piores notas médias de acordo com o site Metacritic. Não foram considerados jogos que tivessem menos de sete avaliações feitas pela crítica especializada.

Então, sem mais delongas, conheçam os 10 piores jogos lançados em 2020!

10º Lugar: The Elder Scrolls: Blades (Switch)

Às vezes, jogos simplesmente não conseguem brilhar em dispositivos portáteis, ainda que tenham sido desenvolvidos especificamente para eles. E esse foi o caso de Blades, o mais novo jogo da franquia The Elder Scrolls, que foi considerado chato e entediante pela crítica especializada.

“The Elder Scrolls: Blades é um esforço repetitivo e sem sentido. Um jogo de celular gratuito disfarçado de um título da série Elder Scrolls, mas com uma grave falta de aventura, exploração, ousadia ou charme presentes na linha principal da franquia”. – Nintendo Life

#9: Gleamlight (Switch)

Esse jogo de plataforma para Nintendo Switch pode parecer interessante à primeira vista. Mas o jogo fracassou ao tentar replicar a fórmula de Hollow Knight. Não há quase nenhum conteúdo, e quando ele existe, não é divertido ou coerente.

“Hollow Knight esse jogo não é. Com um sistema defeituoso de controles, músicas ruins e um sistema de plataforma dolorosamente injusto, esse é um jogo que você vai querer terminar o mais rápido possível. Por sorte, ele dura menos de uma hora”. – Switch Player

#8: Street Power Soccer (PS4)

Com um preço digno de um título de FIFA Street, mas sem a profundidade e acabamento do mesmo nível, esse jogo de futebol de rua publicado pela Maximum Games certamente não mudará sua opinião se você já não é fã do esporte.

“Eu comecei a jogar Street Power Football esperando por uma visão agradável no jogo e fiquei genuinamente assustado com o quão ruim todo o pacote é. Isso seria imperdoável caso fosse um grande título, mas ter a ousadia de colocar um preço total de varejo nesse produto foi a gota d’água. Eu tenho quebrado a cabeça, mas não consigo encontrar nada de positivo para falar sobre esse jogo. Mesmo minhas crianças (que não são exigentes com relação a jogos) só aguentaram cerca de 10 minutos antes de desligarem o videogame. Talvez o maior ponto positivo desse jogo seja o fato de que ele me motivou a pegar meu GameCube para jogar Sega Soccer Slam, tentando limpar o meu paladar”. – TheSixthAxis

#7: Tamarin (PS4)

Lançado pela Chameleon Games – empresa que emprega vários ex-desenvolvedores da Rare – esse fofinho (à primeira vista) jogo de aventura e plataforma falhou ao tentar recapturar a magia do antigo estúdio. E o jogo não é tão fofinho quanto parece. O macaquinho protagonista passa o jogo todo destruindo insetos inimigos utilizando de armamento pesado (entre outros atos de inesperada violência sangrenta) – então o jogo não é recomendado para crianças.

“Em algum nível, eu acho, Tamarin é meio que incrível, já que eu não consigo realmente pensar em quando foi a última vez que eu joguei algo tão desastroso em todos os níveis. Eu já joguei um monte de jogos terríveis recentemente, mas nestes casos, ao menos você tem ideia do que está fazendo, e consegue imaginar como uma versão boa desses jogos se pareceria. Em Tamarin, o jogo é um fiasco absoluto em um nível conceitual. Isso não quer dizer que vocês devam jogar, é claro, mas o jogo recebe alguns pontos pelo esforço, se é que dá pra pontuar isso”. – Gaming Age

#6: Remothered: Broken Porcelain (PC)

Broken” (quebrado) é a palavra-chave no título desse jogo de terror e sobrevivência da Storming Games, infestado por bugs que destroem a experiência do jogador (assim como problemas mais difíceis de consertar, como uma história incompreensível) em seu lançamento no mês de outubro.

“Quebrado e bugado. Remothered: Broken Porcelain é estragado por suas péssimas decisões de design, uma trama praticamente incompreensível e um enorme mau gosto. Em seu estado atual, é praticamente injogável, e realmente não vale nem a tentativa”. – PC Invasion

#5: Arc of Alchemist (Switch)

O RPG de ação da Idea Factory não impressionou nem um pouco a crítica, especialmente por conta de seus gráficos ultrapassados e história sem inspiração.

“Graças ao framerate instável, ao combate horrível e aos personagens e história esquecíveis, Arc of Alchemist falha em arrancar qualquer coisa além de um balançar de ombros e um suspiro. A não ser que você seja um fã hardcore da Idea Factory e da Compile Heart, fique longe, mas bem longe, deste título”. – We Got This Covered

#4: Fast & Furious Crossroads (PC)

Originalmente planejado para ser lançado simultaneamente ao nono filme da saga Velozes e Furiosos (que foi adiado para 2021), esse jogo de corrida no estilo arcade do estúdio Slightly Mad, da Codemasters, recebeu críticas negativas unânimes, graças aos seus controles ruins, falta de profundidade e de otimização.

“Eu não consigo imaginar que o estúdio responsável por Project CARS e Need for Speed: Shift tenha desenvolvido essa atrocidade. Acho que isso é o que acontece quando você recebe um orçamento risivelmente apertado e precisa gastar metade dele na dublagem por estrelas do cinema, enquanto a distribuidora cobra que o jogo imite um título AAA”. – CD-Action

#3: Dawn of Fear (PS4)

Modelado como os jogos da saga Resident Evil dos anos 1990, o jogo de terror e sobrevivência da Brok3nsite ficou marcado por problemas técnicos e um design extremamente genérico.

“Dawn of Fear tenta trazer de volta a nostalgia dos jogos clássicos de terror e sobrevivência, mas falha em quase todos os aspectos. Os controles ruins causam a maior parte dos problemas, e a falta de mecânicas necessárias gera problemas que não deveriam existir hoje em dia, e remetem aos mais simples dos jogos”. – PlayStation Universe

#2: XIII Remake (Xbox One)

Um remake do jogo de tiro em primeira pessoa da Ubisoft de 2003 (que já era uma adaptação de uma graphic novel belga), esse lançamento problemático da Microids fez várias mudanças (algumas delas, drásticas) no estilo original e visuais do jogo, e os fãs não ficaram nada felizes. A desenvolvedora inclusive se viu forçada a publicar um pedido formal de desculpas.

“À primeira vista, XIII parece um jogo. Ele tem gráficos, som sai da caixinha e o personagem se move quando você toca o controle. Mas ao sentar para jogar é que você percebe que o jogo está inteiro colado com fita adesiva e clipes de papel, e que desmorona em pedacinhos quando você joga por mais de cinco minutos.” – TheXboxHub

#1: Tiny Racer (Switch)

Carrinhos em miniatura disputam corridas através de cozinhas e florestas nesse jogo da IceTorch Interactive para Nintendo Switch. Mas a crítica ficou coletivamente frustrada com a péssima jogabilidade desse título, que acabou se tornando o pior lançamento de 2020.

“Tiny Racer não oferece nada que você não tenha visto antes, e não faz nada especial que torne necessário jogá-lo. Ele parece um jogo feito em uma semana, sem qualquer atenção a detalhes ou um objetivo específico em mente, além de ‘vamos fazer carros pequenininhos’. Honestamente, até nisso ele falhou. Dizem que a Nintendo permite que praticamente qualquer coisa entre na Switch eShop hoje em dia, e Tiny Racer reforçou essa crença para mim”. – NintendoWorldReport


Fonte: Metacritic

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