Enchendo os olhos de quem circula no evento, arrancando fotos, comentários e entrevistas, mas sem deixar de lado a alta performance técnica. Confira os melhores case moddings e as histórias por trás deles.

O “Chuck” é um dos cases que mais chama atenção na Campus Party. Com dois anos de experiência em modding, Omar Majzob fez um case de Lost para a Campus Party do ano passado e depois ficou sem idéias para mostrar na edição de 2011. Até que, passando em uma locadora, viu o filme do Boneco Assassino nas prateleiras e teve o insight de fazer um modding com esse tema, que ele inclusive já curtia. Foram 6 meses de trabalho e um investimento de 2.000 reais apenas no gabinete. Para Omar, case modding é um hobby e ele não ganha dinheiro com sua paixão pela informática. “Só gasto” brinca ele.


Apesar de ser o primeiro case modding do Bruno Carvalho, seu “Hulk” está tendo uma avaliação muito positiva pelas pessoas na Campus Party. Focado para o campeonato de modding da Campus Party, Bruno começou a trabalhar no case em Outubro  e investiu entre 2.000 e 2500 reais nele

Melhor máquina para games e a mais cara registrada na América Latina, 25.000 reais. Garante Raphael Turci, empresário e case modder. Com o patrocínio da Cooler Master, Raphael montou sozinho, no primeiro dia da Campus Party, a máquina que tinha como objetivo trazer a melhor configuração possível. Entre seus componentes estão o processador Intel Core i7 980X, HD de 1 TB Sata 2 e quatro placas de vídeo. Raphael trabalha com informática há 10 anos e montou a 3 anos uma empresa especializadas em produtos de alta performance, a Monster Tech, e desde 2005 faz modding como uma forma de diversão e realização pessoal.

Maurycio Gyovanni não quis ser fotografado de frente, porém, permite à vontade que o pessoal tire fotos do seu case de Dante, do jogo Devil May Cry. Modder desde 2003, Maurycio trouxe seu case pela segunda vez na Campus Party após trabalhar três meses para refazê-lo junto com alguns amigos. Para a edição do ano passado ele dedicou um ano e um mês na máquina. Na primeira edição da Campus Party  ele inclusive adquiriu conhecimentos para o desenho na case feito durante a reformulação, participando de uma oficina de grafitagem. Investindo 2200 reais no case, Maurycio gosta de modding pela sensação de ter algo único.

Lucas Castro já foi chamado de louco por fazer uma case de madeira, mas explicou que fez todo um projeto de ventilação elaborado com o programa Google SketchUp para que seu modding não tivesse perigo. Ele escolheu a madeira por ser um material mais barato e mais fácil de mexer e dessa forma ele gastou 350 reais com o modding. Estudante de ciência da computação na UTFPR, é case modder ha 3 anos, a maior satisfação de Lucas são os comentários das pessoas.

Não um, mas dois cases foram trazidos por Douglas Casarotto na Campus Party. Ele fez primeiro o case amarelo inspirado na equipe Brawn GP da Fórmula 1 de 2009. O segundo foi no ano seguinte, com a temática italiana por causa de seu sobrenome. Em ambos Douglas gastou 800 reais mas investiu mais em hardware no primeiro (amarelo).  Ele vê o campeonato de modding como um forma de valorizar seu trabalho e ver até onde consegue chegar.

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