Afinal, de onde saiu essa febre entre os celulares de que”Quanto maior, melhor”?

Bem, primeiro: “O que são, exatamente, phablets?” São ~espertofones~ cujo tamanho quase alcança o tamanho de um tablet, que costuma ser, no mínimo, 7 polegadas. É comum chamar qualquer smartphone cuja tela tenha mais do que 5 polegadas de phablet, mas não é bem assim. Isso depende não só do tamanho da tela, mas também do tamanho do corpo do aparelho. Há aparelhos com tela enorme e pouco corpo além dela, com bordas bem finas, como o LG G2: apesar da tela de 5,2 polegadas, ele ainda se mantém consideravelmente compacto. Certos aparelhos, contudo, adentram o terreno dos phablets sem deixar dúvidas, como o Samsung Galaxy Grand, o LG Optimus G Pro, o Samsung Galaxy Mega, o novíssimo iPhone 6, o Nokia Lumia 1320, entre outros, até o Sony Xperia Z Ultra com a sua tela de 6,4 polegadas e sua resistência à água e à poeira.

Xperia Z Ultra
Xperia Z Ultra e o seu tamanho ~levemente exagerado~

Quando esses gadgets se tornaram famosos no mercado a partir do lançamento do Samsung Galaxy Note 1 (que nem era tão gigante pros padrões atuais), estranhou-se MUUUUUITO. Houve bastante gente que apostou no fiasco absoluto de vendas sobre o Galaxy Note 1. Contudo, contrariando as predições dos leigos, o ~monstrinho~ foi um sucesso arrasador de vendas e foi o primeiro da linha Note, que lançou, recentemente, o Galaxy Note 4 e o Galaxy Note Edge (este tem a lateral da tela curva – é, o vidro é completamente curvo na lateral! Doideira). Depois do Note 1, outros modelos vieram, inclusive nas linhas mais populares da Samsung (pois o Note custa uma pequena fortuna), tendo o Galaxy Grand e o Galaxy Mega sido os destaques. Outras marcas também adotaram o padrão e passaram a produzir os seus próprios ~mini orelhões~.

O Galaxy Note 1, com as suas 5,2 polegadas de tela
O Galaxy Note 1, com as suas – na época – monstruosas 5,2 polegadas de tela

Mas pra que essa megalomania? Pra que um telefone tão gigante assim?

Há vários motivos que podem ser determinantes para você querer um aparelho de tela enorme. Pessoas com mãos grandes, por exemplo, podem ter bastante dificuldade em digitar em tecladinhos minúsculos. Há também pessoas que assistem a muitas séries e uma telinha picotinha é desconfortável; ao mesmo tempo, a pessoa não pode/não quer comprar um tablet só para isso. Ainda que a resolução da tela do smartphone que ela comprar não seja nenhuma Brastemp, é melhor ver um filme numa tela de 5,5 polegadas com uma resolução meio ruim do que numa tela de 4 polegadas com resolução igualmente ruim. Pessoas que jogam muito no celular, dependendo do tipo de jogo que preferem, também podem sentir falta de uma tela maior (falando por mim, meu sonho é poder jogar LoL no smartphone xD). E há também pessoas como eu, que tentam inutilmente compensar a falta de ~alcance vertical físico~ comprando telefones enormes. Hue 8D Os motivos são ilimitados, mas o fato é que, apesar do estranhamento que ainda se vê por aí, os phablets conquistaram, além do coração de muita gente, uma nicho significativo do mercado, e provavelmente vieram para ficar. (Ebaaaaa! <3)

O LG G Flex e a sua mimosa tela curva <3
O LG G Flex e a sua mimosa tela um pouco curva <3
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