Nesta quinta-feira (16) estreiou na Warner aqui do Brasil a série The Flash. Mas como estamos quase sempre meio atrasadinhos, a série já estreou há duas semanas nos EUA. Por isso, dá para contar melhor as impressões que tive sobre a série e sobre o piloto que foi ao ar.
Em primeiro lugar, devo avisar que este post terá spoilers do piloto, mas não terá do segundo episódio. E, em segundo lugar, o que eu vou contar aqui não será nada tão chocante, pois o episódio todo é sobre o descobrimento dos poderes do herói. Logo, se você conhece alguma coisa de The Flash, este post não terá nenhum spoiler para você.
Agora que todos estão devidamente avisados, vamos lá!
Resumindo bem a história do Flash: ele é um super-herói da DC Comics que tem o poder da supervelocidade. Assim como muitas personagens, não existe apenas um alter ego nas diferentes histórias de The Flash. Os mais conhecidos são: Jay Garrick, Barry Allen e Wally West.
A CW (emissora responsável pela série) optou por lançar a história do Barry Allen. Ele é um funcionário da polícia científica (C.S.I) que sofreu um acidente e foi banhado por produtos químicos após seu laboratório ser atingido por um raio.
Com essa escolha, então, temos um Flash jovem, nerd, atrapalhado e engraçadinho. Vemos uma série bem mais leve do que Gotham, Agents of S.H.I.E.L.D. e Arrow (que inclusive já fez crossover neste piloto e foi terrível). Sério, como Arrow consegue ser tão sem graça assim? Até o Flash, que acabou de dar as caras, já deixa uma impressão melhor do que Arrow, que está na terceira temporada.
Essa abordagem leve também é refrescante neste tipo de seriado. Estava preocupada que fossem eliminar o lado brincalhão “zoeiro” do Flash e tentar fazer alguma coisa muito dramática com ele.
De certa forma, me lembrou um pouco Smallville, por ter uma fotografia clara e colorida. Mas, aqui, não estamos falando de história com adolescentes, então não se deixe enganar pela cara de baby do Flash. Ele tem seus vinte e poucos anos na série e realmente já é um bom C.S.I.
Acredito que a escolha da CW de fazer o Barry Allen seja para aproveitar o estilo de série policial, onde cada semana temos um caso diferente a ser explorado. Assim – como acontece em Agents of S.H.I.E.L.D. -, cada episódio de Flash trará um caso sobre alguém com superpoderes e o herói ajudando o departamento de polícia a resolver o problema. Isso faz com que a série consiga se manter por mais episódios durante a temporada, sem sacrificar tanto da trama.
Mas agora, como nem tudo são flores, tenho que falar sobre algo que me incomodou muito: os efeitos especiais. Eu sei que os caras têm pouquíssimo tempo pra produzir efeitos e também sei que é difícil contar história de super-heróis sem usar esses recursos. A questão é que hoje a tecnologia avançou muito e vemos efeitos FODÁSTICOS no cinema, então quando vemos efeitos ruins e fracos na TV, eles parecem piores ainda.
Mais perto dos 30, do que dos 20. Superviciada em séries, a ponto de abandonar a música para ficar escutando o áudio de séries enquanto trabalha. Dona de uma coleção de bonecos. Tem duas cachorras – uma ceguinha e uma cresceu um pouco mais do que o esperado. Por sinal, gosta mais de cachorro do que de muita gente por aí e muitas vezes é considerada mal humorada. É uma das fundadoras do Studio Ni, um estúdio de animação e live action e também tem uma marca de acessórios chamada Miniminou com a irmã.