Mais um joguinho incrível pra essa série incrível!
A terceira temporada de Stranger Things pode ter terminado, mas muitas novidades envolvendo a franquia ainda parecem estar para surgir. Após o lançamento do DLC para o jogo Dead by Daylight, agora a Hasbro anunciou o lançamento de uma versão de colecionador de Monopoly com a temática de Stranger Things. E isso é incrível! O nível de detalhes é assustador, com cada elemento do jogo refletindo o mundo, os monstros, personagens e a mitologia da série, em um sucesso de nostalgia. O jogo deverá ser lançado ainda em 2019.
A Hasbro já lançou uma versão do Monopoly de Stranger Things em 2017, próximo do lançamento da segunda temporada da série. A edição de colecionador, porém, não terá apenas algumas referências à série, mas uma dedicação completa. A começar pela arte da caixa, que em vez de ser a caixa padrão de Monopoly com referências ao seriado, reproduzirá um aparelho de televisão dos anos 1980 completo: com botões para mudar o canal, volume e um aparelho de VCR em cima. A fita possui uma etiqueta do “Hawkins A/V Club” e a televisão simula transmitir a própria série.
A caixa não é tudo, e o conteúdo da caixa é a verdadeira estrela do show. Cada aspecto do jogo foi redesenhado, incorporando detalhes da terceira temporada para uma remodelagem completa. O tabuleiro, por exemplo, apresenta as mesmas imagens de alguns dos personagens da série, mas desta vez, como se estivéssemos os vendo através de vidro quebrado. Novas propriedades incluem o Starcourt Mall e o Fairgrounds (local de realização do festival de 4 de julho), substituindo os tradicionais estacionamento e calçadão, lotes de alto valor. Algumas das antigas propriedades também marcam presença como o porão de Mike, entre outras. Os lotes utilitários foram substituídos nesta versão, fazendo com que a Usina de Energia de Hawkins e a pedreira dessem lugar à Biblioteca e a Piscina Pública.
Os acessórios também foram atualizados. A versão anterior do jogo já havia alterado as casas e hotéis em Fortes e Esconderijos, mas as peças seguiam praticamente o mesmo modelo do jogo clássico de Monopoly: casinhas vermelhas e pretas. A versão de colecionador por sua vez manteve a terminologia e melhorou a representação das peças no tabuleiro com esconderijos que brilham no escuro. A caixa comunitária e as cartas de sorte – representadas anteriormente por walkie-talkies e luzes piscando – desta vez foram substituídas por apenas um deck: cartas de transmissão, em ambos os espaços do tabuleiro e as cartas agora são representadas por fitas cassete.
Outras novidades incluem adições inéditas ao jogo. Onde previamente os espaços da estação ferroviária haviam sido substituídos por meios de transporte acessíveis aos nossos jovens heróis da série – bicicletas, ou até a viatura de Hopper – esses locais no tabuleiro agora representam túneis subterrâneos localizados sob Hawkins. Utilizando um dado especial de quatro lados, os jogadores podem se mover entre eles, evitando por exemplo, a câmara de esporos com facilidade. Foram incluídos também cartas do mundo invertido, que a Hasbro afirma que podem fazer com que os jogadores “elevem o jogo” (mas ainda não sabemos o que especificamente estas cartas fazem).
A principal mudança vem nas peças dos jogadores, que realmente levaram o jogo a outro nível. Enquanto o jogo de 2017 apresentava apenas quatro peças genéricas inspiradas nos anos 1980, disponíveis nas cores prata ou “escurecida pelo Mundo Invertido” – somando um total de oito peças – a nova edição possui onze pecinhas, baseadas no universo da série. Entre elas, temos o skate de Max, uma câmera no estilo da série, o bastão com pregos de Steve, um chapéu da Scoops Ahoy, o bebê D’Artagnan, uma fita cassete, um dado de 20 lados de D&D, um estilingue, um Eggo Waffle, um estilingue, um walkie-talkie e o chapéu do Hopper. São tantas peças legais que é impossível imaginar que alguém vá brigar porque o coleguinha escolheu a melhor pecinha.
O preço sugerido na pré-venda do jogo é de USD39,99 (cerca de R$ 160,00, em conversão direta), mas ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Fonte: Bustle
Débora é musicista, professora de artes, pesquisadora de sociologia de gênero. Autoproclamada otaku-não-fedida e gamer casual. A alcunha de Liao veio de um site aleatório de geração de nomes japoneses (Liao é chinês, mas tudo bem).
