3. Kaguya
A antagonista que originou o chakra também foi criada baseada em um folclore. Sua história original é chamada de Taketori Monogatari ou A Lenda do Cortador de Bambu. Na trama, Kaguya, ou Kaguya-hime, como é chamada, nasce de um bambu brilhante encontrado por um cortador de bambu chamado Taketori no Okina. Este, por sua vez, adota a menina e a cria junto de sua esposa.
No entanto, quando a garota cresce, vira dona de uma beleza incrível, atraindo, assim, muitos pretendentes. Porém, sem interesse, ela tenta fazê-los desistir, pedindo que tragam tesouros impossíveis de serem conquistados. Alguns tentam enganá-la, outro desiste, e por fim, um dos pretendentes morre na empreitada. Após um tempo ouvindo rumores, o imperador do Japão, curioso, foi ver a beleza tão comentada da moça e, como era de se esperar, se apaixonou.
No entanto, a garota confessa a seus pais que seu lar não é a Terra, e sim a Lua (alguém viu a relação? :P), junto com seu povo e que algum dia deverá voltar para lá. Ao saber da história, o imperador manda seu exercito protegê-la dos habitantes lunares, para que estes não a levem embora, mas eles falham, já que, chegando lá, são cegados por uma forte luz. Ao deixar a Terra e voltar para a Lua, Kaguya deixa para trás sua roupa e uma carta como lembrança para seus pais, e o elixir da vida e outra carta para o imperador. Ele, entretanto, não deseja viver eternamente sem a companhia da moça, então manda destruírem o elixir. O imperador também escreve uma carta para Kaguya, e ordena que seus súditos a queimem no topo da montanha mais alta, na esperança de que suas palavras a alcancem.
Eu encontrei também a informação de que o nome do Monte Fuji foi criado a partir dessa história. Seu nome Fuji pode vir dos kanjis de imortalidade, porém, como o kanji usado para o monte não é esse, há quem diga que seu nome seja um símbolo do exército do imperador subindo a montanha para queimar a carta.
Estudante de ciências da computação, meu contato com computadores existe desde sempre, graças à um pai nerd. Meu vício por animes começou quando eu ainda não conseguia lembrar o nome do menino da nuvem voadora, morria de medo de levar tiros nas costas quando jogava Quake com meu pai, nunca mais parei de ler mangás depois que comecei e gosto muito de jogos, séries e webtoons indies.
