Kalista, a lança da vingança, mal saiu das trevas e já trouxe o capiroto junto: Rek’Sai, a escavadora do vazio.
Ré que Sai Rek’Sai, que já ganhou alguns apelidos carinhosos como Cho’gata, chegou não apenas para chutar traseiros (ou puxá-los para o buraco), mas também para quebrar alguns paradigmas. Quando saiu a primeira dica da nova personagem (que você pode assistir ao vídeo clicando aqui), já imaginei que seria um monstro muito ~louco~. E era mesmo:
Quando vi que esse “monstro muito louco” é uma (quase) mulher, fiquei bastante surpresa/chocada a princípio (que mostra que eu mesma tenho vários preconceitos enraizados) e, depois que pensei mais no assunto, achei sensacional. Para quem acha que estou exagerando, já vou explicar o porquê.
A Riot, como a maior parte das desenvolvedoras de games, investiu para ter uma vasta gama de heroínas gostosonas. E tem sido muito criticada ultimamente por transformar as que eram mais ‘normais’ nesse padrão (tetuda e bunduda) nas novas splash arts, como a da Irelia, por exemplo:
E tudo isso por quê? Porque aqui no Garotas Geeks é assim, quando é pra gente criticar, a gente critica, mas a gente também elogia tudo aquilo que merece. Depois de muito tempo sem uma nova “heroína” semi nua (a última que eu me lembro a ser lançada foi a Vi), agora veio um combo de Kalista mais Rek’entra Rek’sai. Isso significa que, sim, a Riot está ouvindo a gente que tanto clama por uma representatividade diferente do que a que estamos acostumados (e o que é melhor do que duas demônias para nos representar?).
Claro, não ignoramos que League of Legends tenha outras personagens que não sejam feitas para atiçar os nerds tetudos, como a Tristana, Kayle, Leona e a minha amada Poppy. Mas vamos combinar que esse número é bastante reduzido, né? Por isso não deixaremos de dizer “OBRIGADA RIOT, CONTINUE ASSIM”.
Mas não podemos acabar esse post sem nos ater ao que realmente é importante! A zuera:
REK’SONA, NÃO TE ABANDONA
PS: Ainda não entende por que tanto escarcéu? Dá uma escutadinha no nosso podcast S02E07 – Sexualização e as ~molieres~ nos games.