Uma singela homenagem para personagens tão queridas da cultura pop <3

Toda mãe é igual….bom, nem sempre é. Apesar das relações entre mãe-filha(o) serem complexas, no fundo sabemos que são como nós: com seus defeitos e encantos.

E assim como as mães reais, as da cultura nerd também são parecidas, mas acompanhado pelo lado extraordinário da ficção e magia. Listamos aqui as mães mais lembradas (ou até esquecidas) em séries, filmes e games. Já fizemos a versão das mães mais queridas dos animes e das mães mais corajosas em séries de TV que você pode conferir.

Afinal, hoje é comemorado o dia das mães, mas todo mundo sabe que todo dia é dia delas:

AVISO: Alguns tópicos pode conter spoilers da história

Rochelle (Todos Mundo Odeia o Chris)

Falar de mães das séries é lembrar de Rochelle no instante, a mãe suburbana do Brooklyn dos anos 80. Os brasileiros se identificaram e abraçaram a personagem com o seu jeito pouco delicado de educar Chris, Drew e Tonya mas com a boa intenção de manter os filhos longe das drogas e do crimes (o que toda mãe brasileira tem um pouco disso).

Rochelle pode ser dura com os três filhos, mas ao longo da série vemos uma mãe que se sacrifica por eles e sempre sai em busca de um trabalho para ajudar no sustento da família, e ao mesmo tempo se orgulha pela marido ter dois empregos.

Leia Organa e Padmé Amidala (Star Wars)

Falar de Star Wars é lembrar de personagens icônicos como Luke Skywalker,  Rey, Darth Vader, Kylo Ren e o recente Baby Yoda que nos conquistou pela fofura em The Mandalorian. E não podemos esquecer da general e princesa Leia Organa que teve um papel fundamental na trilogia clássica e da mais recente, mesmo com a morte inesperada da atriz Carrie Fisher que deu vida a rebelde antes do desfecho do último filme.

Na última trilogia, vemos uma Leia mais atuante como general das forças rebelde, mas ao mesmo tempo uma mãe com coração apertado sabendo da escolha do filho, Ben Solo, que logo se tornaria o sith Kylo Ren e se juntaria ao lado negro da Força. Além desse lado, vemos uma princesa mais madura ao abrir os braços para Rey, guiando-a e acolhendo nos momentos mais difíceis.

Esse dom de solidariedade de Leia parece que de alguma forma foi passado de mãe para filha, no caso Padmé Amidala, a mãe dos gêmeos. Apesar de ter seu ciclo na primeira trilogia desastrosa, Padmé merece ser defendida como uma personagem importante.

“Então é assim que a liberdade morre, com um estrondoso aplauso”, qualquer semelhança com os dias atuais é mera coincidência

Desde nova Padmé tem envolvimentos políticos e precisou lidar com conflitos de poderes e encarar os primórdios do Império.

Mesmo com reinos ruindo, Padmé manteve a esperança de um futuro com luz desde Anakin Skywalker (que logo se renderia ao lado negro da força) até o seu último suspiro e, de alguma forma, foi a peça principal para ser criado a Aliança Rebelde, que anos mais a frente sua filha estaria no comando.

Freya (God of War)

O último game da franquia que acompanha a odisséia do deus grego em meio ao cenário nórdico aborda bastante o processo de amadurecimento e paternidade de Kratos com seu filho, Atreus. Durante sua jornada, encontramos Freya, ex-esposa de Odin e a deusa do amor, fraternidade e matrimônio.

Conhecida na história como a Bruxa da Floresta, na trama Freya teve uma visão de que seu filho com Odin, Baldur, morreria de forma desnecessária. Para evitar tal tragédia, enfeitiçou ele tornando indestrutível, porém Baldur fica incapaz de sentir qualquer coisa, como o gosto e prazeres da vida, sendo como uma maldição viver eternamente.

Pedindo para reverter o feitiço, a deusa diz que não sabe como, sendo odiada pelo filho para sempre. Apesar disso, Freya nutre um sentimento de que fez o bem protegendo-o e acredita que um dia o filho irá voltar para casa.

No game Freya ajuda Kratos em sua jornada, auxiliando em caminhos e dicas de quem recorrer no mundo nórdico e o faz refletir sobre sua relação com Atreus. De alguma forma, a deusa ajuda o deus da guerra a ter mais empatia com o próprio filho.

Joyce Byers (Stranger Things)

A série tem várias personagens femininas fortes como Eleven, Nancy, Max e até Erica Sinclair que ganhou os holofotes na última temporada com seu carisma. É impossível se esquecer de Joyce, a mãe que desafiou tudo e todos para encontrar Will, seu filho.

Assim como o filho que passou por muitas dificuldades desde a primeira temporada, Joyce se tornou uma guerreira. A mãe foi atrás de saber o seu paradeiro a qualquer custo, mesmo que tenha sido chamada de louca pelas pessoas da cidade, perseguida por autoridades desconhecidas e teve que ir até o mundo invertido encarar demogorgons para resgatar o seu filho no final da primeira temporada.

E mesmo depois disso não teve muitos momentos de paz, além das sequelas que Will teve indo para o outro mundo, Joyce perdeu pessoas queridas como seu parceiro Bob, na segunda temporada, e recentemente Hopper, o xerife da cidade com quem já rolou um clima entre eles.

Joyce (Life is Strange)

Outra Joyce, mas de um outro universo onde coisas bizarras também acontecem.  No primeiro jogo de Life is Strange, Joyce Price é mãe de Chloe e, antes mesmo das coisas ficarem estranhas com a protagonista dominando viagens no tempo, a garçonete perdeu seu marido William em um acidente de carro e se casou com o ex-militar David Madsen, com quem não se dá bem com a filha rebelde.

Ao jogar como Max no primeiro jogo e o Before The Storm, sabemos um pouco mais sobre a família Price-Madsen e ficamos encantados com o doce jeito de Joyce, mesmo pelas coisas terríveis que passou e ser uma mãe protetora dentro do seus limites com Chloe.

Dependendo de suas escolhas, podemos causar de forma indireta maior dor para Joyce ao longo do gameplay, como escolher sacrificar a melhor amiga Chloe Price para salvar toda a Arcadia Bay. Ao fazer isso, vemos o fechamento do jogo com um enterro digno do jogador chorar junto com Joyce por sofrer mais uma perda.

Apesar de ser uma personagem secundária, Joyce consegue se manter uma mulher forte e doce mesmo nos piores momentos que a vida fez passar. Para quem explorar bem o segundo jogo da franquia, podemos saber um pouco do que aconteceu com Joyce e ficar um pouco mais aliviado (mas não contarei aqui spoiler e quero que você jogue para saber).

Helena Pêra e Mulher-Elástica (Os Incríveis)

Mãe, dona de casa e superheroína, Helena Pêra é uma mãe digna de estar nesta lista. Largou a vida combatendo o crime para ajudar a cuidar dos filhos que teve com o Senhor Incrível, o que não é uma tarefa fácil ao saber que tanto Violeta, Flecha quanto o pequeno Zezé também nasceram com super poderes.

Precisou voltar à antiga vida para salvar a vida do marido e, na continuação, foi chamada para combater os inimigos enquanto o Senhor Incrível precisou ficar cuidando do lar e das crianças.

O segundo filme trouxe em questão debates recorrentes na sociedade como o papel entre homens e mulheres no lar, sem perder aquele toque Pixar de contar histórias e nos tirar de risadas à lágrimas.

Rainha Elinor (Valente)

Apesar de Valente se passar em tempos distantes, vemos abordagens de assuntos muito debatido nos dias de hoje o que torna o filme espetacular. Enquanto a protagonista Merida deseja ser livre correndo pelos campos e atirando com seu arco e flecha, a rainha e mãe quer que ela se case (até contra sua vontade) para manter a ordem e tradição com outros reinos.

Os conflitos são bastante visto hoje em dia, seja um casamento forçado ou uma carreira para seguir, Valente consegue levar assuntos tão sérios para uma forma lúdica e fácil de ingerir.

Mesmo transformando a própria mãe em uma ursa, Merida consegue ajudá-la a voltar na sua original forma e começa a ter empatia com ela (afinal não é fácil ser uma rainha e manter diplomacia entre reinos e cuidar do castelo) e vice-versa.

May Parker (Homem-Aranha)

Apesar de ser tia de Peter Parker, tia May criou como um filho nos quadrinhos (afinal, mãe é quem cuida).

Mesmo sofrendo com a perda do marido, Ben Parker, após um assalto May sempre apoiou e cuidou de Peter, mesmo sem saber sua vida secreta como Homem-Aranha.

Além do luto, May Parker passou por vários apuros com problemas de saúde e financeiro e já caiu nas mãos de rivais do herói da vizinhança, como Doutor Octopus e Mystério.

Lauren Winter (Heavy Rain)

Já demos como uma indicação de um ótimo game que mistura estilo noir e mistério. Apesar de algumas mecânicas como a movimentação da câmera e personagens terem envelhecidos, não tem como negar que a história te prende do começo ao fim.

Dentre os personagens da trama está Lauren Winter, uma prostituta que teve o filho vítima do Assassino do Origami. Quando apresentada, pode ser só mais uma secundária, mas ao longo da trama vai ganhando maior relevância para resolver a identidade do criminoso.

Assim como Joyce de Stanger Things, Lauren busca com determinação e usa seus próprios métodos para descobrir quem matou seu único filho.

E aí, quem você acha que deveria estar na lista? Deixe nos comentários e um ótimo dia das mães para todos <3

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