Será que a adaptação da Netflix vai ficar boa?
A adaptação da Netflix do famoso mangá Death Note já rendeu bastante polêmica desde que anunciada. A obra dos anos 2000 fez muito sucesso no Japão e internacionalmente – tanto em mangá quando na adaptação para anime -, mas agora enfrenta muita rejeição e reprovação do público.
Um dos maiores pontos é em relação à escolha de atores não asiáticos para os papéis, e a preferencia do diretor em contar a historia se passando em Seattle em vez de Tóquio.
Na última terça-feira (6), Adam Wingard – o diretor da adaptação da Netflix – resolveu falar um pouco sobre essa polêmica em seu twitter, respondendo pessoas e explicando o porquê da “americanização” da obra.
There is no conspiracy to remove Japanese culture from Death Note. Its a fresh version of the story set in Seattle. Also see The Departed. https://t.co/ZezHsFSecC
— Adam Wingard (@AdamWingard) 6 de junho de 2017
A. Thats not the point. It’s a remake of Infernal Affairs set in Boston.
B. They do but there are also white, blacks, hispanic etc. https://t.co/RW6PvxdEsE— Adam Wingard (@AdamWingard) 7 de junho de 2017
“Não há uma conspiração para remover a cultura japonesa de Death Note. É uma versão renovada da história se passando em Seattle. Veja “The Departed” (Os Infiltrados).”, diz o diretor.
As respostas ao diretor apontando o whitewashing da adaptação continuaram, e ele continuou argumentando sobre a situação.
Recentemente, Hollywood e Netflix se envolveram com polêmicas de whitewashing com asiáticos, em filmes como Ghost In The Shell e a adaptação da série do herói Iron Fist. Resta saber se a Death Note vai ser tão penalizado e rejeitado pelo público após o lançamento como foram as outras adaptações.
A adaptação de Death Note pela Netflix estreia no serviço de Streaming dia 25 de agosto.
Mais conhecida na internet como @Leticinios. Projeto de jornalista, youtuber, blogueira e mais um monte de coisas. Amo videogames, animes e cultura japonesa em geral. Ah, e você deveria me seguir no twitter.