O mais novo filme da Netflix, Modo Avião, também está na lista
Larissa Manoela, conhecida pelos seus papéis nas novelas do SBT, estreou na Netflix trazendo uma comédia romântica, Modo Avião, lembra muito o estilo dos filmes gringos, principalmente, Hannah Montana pela história similar. A personagem Ana vive no famoso mundo dos influencers, se dedicando ao máximo no alcance de seguidores, o que consequentemente a faz ser uma viciada em celulares.
Seguindo o clichê, após se envolver em vários acidentes de carro – por está sempre usando o celular no volante – ela é levada para viver com o seu avô em um local onde não pega rede. Daí em diante o rumo se torna bem evidente.
Sendo assim, uma narrativa dessa pode ocasionar algo não tão atrativo para tantas pessoas, todavia, para quem é apaixonado pelos famosos filmes de “menininha” recebe um presente do cinema nacional, despertando a adolescente interior.
O trajeto do filme entrega todas as famosas propostas ao colocar a personagem em um cenário de adaptação, que lhe ajuda a se conhecer melhor. Porém, a questão da abordagem do vício em celular acaba sendo deixado de lado, principalmente no contexto final do filme, que a gente não recebe algo além do “milhares de pessoas me seguem todos os dias, mas não fazem a menor ideia de quem eu sou”.
Sendo assim, resolvi citar mais dois filmes que conseguem colocar como pauta a presença do celular em nossas vidas.
Alérgica a Wi-Fi é um filme filipino, que semelhante ao anterior, trás uma personagem que adora compartilhar sua vida de forma constante nas redes sociais. Porém, após descobrir uma doença que a faz ter literalmente alergia a wi-fi, ela precisa ir morar com avó em um local sem sinal e longe dos seus amigos de escola. (parecido com algo, né?)
A questão desse enredo, é que ele trata de forma mais profunda as relações com outras pessoas, e consegue trazer bem as reflexões, porém, logo de cara já aviso, que apesar de parecer uma comédia romântica, ele leva um certo rumo que derrama muitas lágrimas, ou seja, prepare os lenços.
Por fim, Nada a Esconder entra na lista para quem curte uma pegada mais adulta e séria. A história praticamente se passa em um único cenário, com um jantar entre amigos que resolvem fazer um jogo: todas as mensagens recebidas por cada um devem ser lidas em voz alta para todos na mesa, incluindo ligações. Ou seja, é o momento dos segredos virem a tona e surgir um desastroso efeito dominó.
O inicio dele é um pouco monótono, porém quando se entra no clímax o telespectador fica na expectativa de assimilar os acontecimentos e saber a resolução final. Questões de confiança, impressões, caráter, amizade e relacionamento são abordadas.
Vitória Xavier é jornalista e social media designer. Antes do ‘GG’, passou por outros projetos voluntários e trabalhou com causa animal em um gabinete político. Agora, recém-formada, divide seu tempo livre com jogos, livros (muitos), filmes, séries, doramas e animes. Além disso, é uma entusiasta do mundo dos esportes eletrônicos.
