A descoberta de uma lama enrolada no corpo de uma múmia revela um ritual incomum.

Uma carapaça de lama em torno do corpo de uma múmia egípcia, que está mantida no museu Chau Chak Wing da Universidade de Sydney, na Austrália, revelou uma nova prática funerária que era utilizada pelos egípcios, e nunca foi identificada pelos pesquisadores.

A pesquisadora Karin Sowada, principal arqueóloga desse novo estudo, explica em seu artigo que esse procedimento de mumificação, expande a compreensão das maneiras como os antigos egípcios tratavam seus mortos, e como a lama é uma alternativa mais acessível e disponível que a resina, ela ainda fala que essa técnica de mumificação provavelmente tenha sido comum.

As pesquisas sobre a lama encontrada começaram em 1999, mas não objetivaram sucesso, e uma nova investigação começou em 2017. Tomografias computadorizadas foram feitas do corpo, junto com análise de amostras retiradas, permitindo uma compreensão melhor da camada da carapaça. Veja as imagens abaixo:

Tomografias computadorizadas
Visão ampliada da camada de lama

Os exames também confirmaram o corpo como pertencente a uma mulher que morreu entre as idades de 26 e 35 anos.  E sua mumificação por ser mais econômica, deveria ser uma mulher de família mais pobre, ou os cientistas pensam que a camada de lama também pode ser para tampar um corpo que esteja danificado, mas nenhum deles ainda tem uma certeza de como era usado esse ritual funerário.

A múmia ainda está em exibição no museu. De forma bem empolgante, os visitantes podem ver em 3D partes da múmia, para poder investigar as diferentes camadas, incluindo a carapaça de lama, como se fossem os próprios cientistas. Isso não é muito interessante e empolgante?


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