“Não deve haver limites para o esforço humano, somos todos diferentes”

Alô pessoas!

O físico e pesquisador britânico Stephen William Hawking faleceu nesta quarta-feira (14), aos 76 anos. Seu falecimento foi comunicado por sua família à imprensa.

De fato, seus filhos têm razão ao dizer que ele “era um grande cientista e homem extraordinário, cujo trabalho e legado viverão por muitos anos”.

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Ao completar 21 anos, Hawking descobriu que tinha Esclerose Lateral Amiotrófica, ou simplesmente ELA, uma doença sem cura até então que mata os neurônios responsáveis pelos movimentos do corpo e, por isso, aos poucos foi perdendo a capacidade de se mover, de falar, de engolir e até mesmo de respirar.

Com tudo isso, ele se tornou uma grande referência, já que a doença, um pouco antes de seu falecimento, chegou ao ponto de permitir somente os movimentos de um dedo e de seus olhos.

Mas ele não desistiu. Não mesmo.

Hawking vivia em uma cadeira de rodas e criou um sistema de voz computadorizado para se comunicar com as pessoas. E mesmo com todas estas dificuldades, ele ainda deixou um legado incrível. De diversas formas.
Casou-se pela primeira vez em 1965 e divorciou-se em 1991. Em 1995, teve seu segundo casamento e também seu segundo divórcio, em 2006. Ao longo deste tempo, teve três filhos.

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Imagens da Reuters

Mesmo com toda essa degeneração causada pela doença, Hawking alcançou o brilhantismo. Abordou temas como a origem do universo (e por isso mesmo o filme que o homenageia chama-se A Teoria de Tudo, ou The Teory of Everything – que inclusive recomendo) tema que abordou em seu livro Uma breve história do tempo, lançado em 1988.

Outro tema abordado foi a descoberta de que os buracos negros não são realmente negros quando explodem, soltando partículas e radiação antes de desaparecerem…

Hawking nasceu exatamente 300 anos após a morte de Galileu e morreu no mesmo dia do nascimento de Albert Einstein. Coincidência?

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