A série da Netflix Alice in Borderland, inspirada em um mangá, traz um jogo de sobrevivência incrível!
Com a primeira temporada já disponível na Netflix, a série Alice in Borderland é uma das raras boas adaptações de mangás neste formato. O mangá homônimo, escrito por Haro Aso, foi publicado de 2010 a 2015, e depois contou com mais alguns spin-offs, devido ao sucesso da história. Também tem 3 OVAS na versão anime!
Na série, acompanhamos a história de Arisu, Chota e Karube, três amigos que enfrentam alguns problemas em vários aspectos de suas vidas pessoais e que, ao tirar a tarde para se divertir juntos, acabam parando em um universo paralelo.
Logo podemos ver o motivo de existir este universo paralelo: jogos mortais. Algumas pessoas foram selecionadas e foram parar nesta realidade paralela de Tóquio, na qual são desafiados por jogos que podem causar suas mortes. Os jogos no geral são de inteligência ou resistência física e emocional, nos quais os participantes têm que decifrar códigos e enigmas dentro de um certo tempo, caso contrário morrem. Ao vencer o jogo, os personagens ganham “créditos” para continuar vivos por mais alguns dias, até que tenham que participar de outro desafio novamente. Mas o principal de tudo: a cada jogo vencido, é liberada uma carta de baralho.
Então, podemos traçar um paralelo do nome da série e sua principal trama com o clássico conto de Alice no País das Maravilhas, ou Alice in Wonderland, em que as cartas do baralho, seus números e naipes passam a ter significado. Também percebemos que o protagonista, Arisu, é a Alice do conto original, bem como que outros personagens assumem as características de outros ícones da história clássica.
A história é muito bem desenvolvida e os jogos são intensos, tanto que as mortes são bem exploradas graficamente – como acontece, por exemplo, nos filmes de Jogos Mortais. A trilha sonora é impecável e arremata bem toda a trama.
Confira os trailers oficiais:
O que torna a série especial é a adaptação. De fato, existem algumas mudanças em relação à história original do mangá, mas ela é muito fiel, especialmente em pontos cruciais da trama. Além disso, os personagens conservaram suas características psicológicas e físicas – inclusive os famigerados cabelos coloridos e visuais diferentões – e a série demonstra, em diversos pontos, os costumes japoneses, muito embora a produção seja americana.
Por fim, é importante dizer que a primeira metade do primeiro episódio é um tanto parada, mas de suma importância para entendermos o contexto de vida de cada personagem. Prometemos que valerá a pena!
Sem spoilers, pode-se dizer que a primeira temporada foi um estouro e teve um final de tirar o fôlego!
Aguardamos ansiosamente pela segunda temporada – que já foi confirmada – e pela resposta da pergunta que não quer calar: o que é e quem inventou este jogo e por que Arisu e as outras pessoas foram selecionadas?
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