A gente não se cansa de falar sobre Carol 😀
Capitã Marvel consolidou Carol Danvers (Brie Larson) como uma das mais poderosas heroínas do Universo Cinematográfico Marvel, em uma mistura épica de cenas de luta e momentos emocionantes. Durante a recém-lançada faixa de comentários do filme, a co-diretora Anna Boden falou sobre uma das maiores cenas do filme – em que Carol finalmente se conecta com seus poderes e derrota a Inteligência Suprema (Annette Bening). Como revelado por Boden, o fato de Carol derrubar uma lágrima na cena não foi inicialmente planejado, mas acabou se tornando impactante no contexto da cena.
A diretora explicou:
Nada sobre isso foi planejado. Não é como nós havíamos imaginado, mas há algo realmente poderoso sobre ver alguém em seu mais poderoso e autossuficiente momento, tão cheia de emoção. Aquilo que poderia ser uma lágrima escorrendo pelo seu rosto não toma nada de seu poder e sua força. Foi algo que encapsulou tanto sobre o que esse filme tenta dizer e sobre quem Carol é.
Essa ideia da complexidade emocional de Carol – e o que ver isso representado nas telonas significou para as personagens femininas no mundo dos quadrinhos – tem sido elogiado por diversos fãs desde o lançamento do filme. Após anos se tornando uma das personagens mais populares do mundo dos quadrinhos da Marvel, o elenco e a equipe do filme sentiram uma grande responsabilidade em trazer Carol de forma fiel ao mundo dos live-action.
“Eu acho que ela tem um ego, mas de forma saudável”, afirmou Larson em coletiva de imprensa, antes do lançamento do filme, ao abordar a confiança de Carol.
Ela não possui expectativas irrealistas sobre si mesmo – ela apenas sabe que é realmente boa e habilidosa, o que é algo gostoso de interpretar. Ela também tem um senso de humor incrível, faz piada consigo mesma, faz piada com os outros e não liga se alguém faz piada dela.
Provavelmente é uma das personagens mais dinâmicas que já interpretei”, continuou. “Nós veremos sobre o que o filme é, mas por agora, tem sido o maior alcance em um personagem que jamais interpretei. Tive que passar por cada emoção possível com ela… E é isso que eu quero: Quero ver personagens femininas complicadas. Quero me ver, o que não é uma pessoa simples. Eu constantemente me surpreendo com o que está acontecendo e com o que está para acontecer, então espero que seja isso que venha para as telonas.
Maravilhosa <3
Texto traduzido da Comic Book.
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Débora é musicista, professora de artes, pesquisadora de sociologia de gênero. Autoproclamada otaku-não-fedida e gamer casual. A alcunha de Liao veio de um site aleatório de geração de nomes japoneses (Liao é chinês, mas tudo bem).
