Um brinde às mais maravilhosas bruxas do nosso cinema!

Nos últimos anos, tivemos muitos motivos para lembrarmos de nossas bruxas favoritas. A Hora das Bruxas foi lançado no ano passado, e já temos notícias do retorno de Sabrina e A Feiticeira. Essa então parece ser uma boa hora para pegarmos nossas vassouras e homenagearmos as boas e as péssimas bruxas, além daquelas que ficam naquela zona moral cinza, mas que marcam nossas memórias com seu jeito mágico de ser.

Eva Ernst (Convenção das Bruxas, 1990)

A atuação de Anjelica Huston como a Grande Bruxa Suprema era capaz de fazer os espectadores tremerem com sua vilanesa. A líder de todas as bruxas do planeta, por baixo de sua aparência legal e elegante, era uma mulher demoníaca determinada a exterminar todas as crianças do planeta. As crianças daquela época ainda sentem calafrios ao lembrar de sua personagem.

Bonnie Bennett (The Vampire Diaries, 2009-2017)

Uma das mais poderosas bruxas do mundo, Bonnie começou Vampire Diaries como uma jovem que só queria se divertir e ainda estava começando a entender seus poderes. Durante as oito temporadas, ela arriscou sua vida, seus membros e seu amor para proteger seus amigos ingratos. Bonnie acabou se destacando pelo seu coração nobre e pela doçura de um milhão de bebês unicórnios.

Marie Laveau & Fiona Goode (American Horror Story, 2013)

A terceira temporada de American Horror Story teve diversos altos e baixos, mas uma das coisas mais incríveis na série foi a dinâmica das protagonistas femininas. E merece destaque a atuação de Angela Bassett como Marie Laveau e Jessica Lange como Fiona Goode. Laveau, a rainha do vudu, ocupa uma fascinante posição moral, em que ao mesmo tempo tenta proteger seu povo do racismo e busca vingança pelos mortos. Essa trajetória acaba a levando lentamente a um ponto de crueldade que ela não quer. Já Fiona é a suprema. Fria, sem coração e egoísta ao extremo, é uma excelente exploração do narcisismo em cada centímetro de sua escuridão. Quando elas se unem, a Bruxa fica solta.

As Irmãs Halliwell (Jovens Bruxas, 1998-2006)

Em 1998, fomos apresentadas às irmãs Halliwell. Prue, Piper, Phoebe e Paige eram as escolhidas para exterminar o mal e trazer harmonia ao mundo. Durante as temporadas da série, elas lidaram com amor, perda e maternidade, combatendo tanto o mal do mundo quanto de seu interior. Todo mundo tinha uma irmã favorita e as lembranças de uma série que nos ensinou a acreditar no poder das três persistem até hoje.

Elaine (The Love Witch, 2016)

Na obra-prima moderna intitulada “The Love Witch”, Anna Biller discute abertamente os medos que os homens têm das mulheres, bem como o poder presente no arquétipo das bruxas. Elaine é uma jovem brixa que após a “morte” de seu marido, decide se mudar para outra cidade. Em busca de um novo amor, ela demonstra que por mais que você ame alguém pra caramba, esse cara pode continuar sendo um bosta. Além de ser determinada pra caramba, Elaine possui a magia necessária para fazer e acontecer.

As irmãs Sanderson (Abracadabra, 1993)

Assassinas de crianças e maldosas até o último fio de cabelo, as irmãs Sanderson tem marcado presença em todo Halloween desde o lançamento do filme. O que as torna tão divertidas, apesar de sua história absolutamente sombria é a dificuldade que elas passam para entender como funciona o mundo moderno. Sem mencionar o fato que Bette Midler arrebentou no papel, da atuação até a performance musical. Elas já venceram a morte uma vez, e caso o rumor de um reboot se confirme, talvez possam fazer isso de novo.

Samantha e Endora (A Feiticeira) <3

Achou que ia ter post de bruxa sem falar de A Feiticeira? Achou errado! As “matriarcas” das bruxas na televisão, Samantha e sua mãe, Endora, nos fazem sentir esse amor imenso desde os anos 1960. Samantha é uma poderosa bruxa, que decide se casar com um homem “inferior” a ela, e até tenta desistir da bruxaria, mas isso é mais difícil do que parece. Ela representou um novo tipo de mulher no entretenimento, que queria ser uma boa esposa, mas sem perder sua independência. Endora, por sua vez, não ligava para ninguém, especialmente para Darren (que sinceramente, era um bosta). A balançadinha de nariz de Samantha ganhou o coração de milhões, e o legado de Elizabeth Montgomery a consolidou como uma das grandes rainhas da televisão.

Meu amorzinho <3

Regina Mills (Once Upon a Time, 2011-2018)

Uma das personagens mais complexa no aspecto moral, Regina é uma vilã de conto de fadas que busca inicialmente uma vingança contra Branca de Neve, prendendo-a no mundo real. Porém, durante a série, ela busca redenção ao protefer seu filho, tentando ser a heroína que todos os seus fãs sabiam que ela poderia ser. Sem mencionar seu figurino sensacional. A personagem não existe no final da série, mas ela continua vivendo em nossos corações como uma mulher amaldiçoada, com um coração quase de ouro.

Sarah, Nancy, Bonnie e Rochelle (Jovens Bruxas, 1996)

Para algumas de nós, talvez essa tenha sido a primeira experiência com foco em garotas lidando com bruxaria. Jovens Bruxas (o filme, não a série) é um filme divertido, recheado com o que talvez não seja a melhor mensagem de poder feminino. A história tem como foco um grupo de garotas aprendendo a usar magia enquanto buscam sentido e um propósito em suas vidas. De Sarah tentando adquirir sua autonomia sexual, Nancy tentando fugir de um lar abusivo, Bonnie lidando com suas cicatrizes até Rochelle enfrentando o racismo em sua escola, essas garotas tentam de alguma forma tomar o controle de suas vidas. E por que não usar magia, certo?

Nós somos as esquisitas, senhor.

Willow (Buffy: A Caça-Vampiros, 1997-2003)

Essa lista não estaria completa sem Willow. Isso é fato. Uma das bruxas mais influentes das décadas de 1990 e 2000, Willow é um ícone de representatividade, após ter assumido sua homossexualidade na quarta temporada. Mas o que torna a personagem tão importante na lista é o fato de a personagem ser complexa, podendo ser controlada pela crueldade e escuridão quando seus amados se encontram em perigo. Podemos não gostar da parte da “Willow sombria”, mas pelo menos nos ajudou a perceber que havia algo mais do que apenas a personagem fofinha.

BÔNUS:

Elvira (Elvira, A Rainha das Trevas, 1988)


Texto traduzido e adaptado do TheMarySue.

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